Pesquisar neste blogue

quinta-feira, 28 de junho de 2012

RECOLHA DE ASSINATURAS




Há 4 anos atrás no âmbito da Política Especial de Requalificação de Zonas Urbanas de Luanda, lançada pelo PR o bairro Margoso ou "Chabá", localizado em Luanda  na zona n.º5, propriamente no município da Maianga.

Também, foi alvo desta nova modernização de zonas urbanas de Luanda. Então, foi registados numericamente todas as residência de maneira organizada, para que no acto da demolição da mesma seja bem feita as operações de realojamento, que seria feita no novo bairro no Panguila. No dia 19 de Novembro de 2011, Sábado, a partir das 6H00, começaram as operações de realojamentos das pessoas que viviam à beira do Rio Ceco ou vala de drenagem das proximidade do Bairro.

O local onde foram o realojados, não apresenta condições sociais básica para viver dignamente, tal como saneamento básico, Postos de Saúde, escolas e nem redes de empregos para o povo.

Neste momento, o GPL está na segunda fase dos realojamentos que é retirar a maioria dos moradores restante no bairro para esta mesma zona do Panguila que não oferece condições socais adequadas e dignas.

Dada essa circunstâncias, nós os moradores do bairro não queremos ir a estas residências, mas, sim no Zango onde oferece mais condições habitacionais e sociais.

No entanto estamos a fazer recolhas de assinaturas para rejeição das casas que estão a dar no Panguila!

Sejamos unidos e fortes, para uma causa justa e nobre, lutemos pelo os nossos direitos e liberdades!

Envia os seus dados de acordo aos dados indicados abaixo.


------------------------------------------------------------------------------------------------------------


RECOLHA DE ASSINATURAS


Nome:
__________________________________________________________________
Filiação: ________________________________________________________________
Data de Nascimento: _____ de ____________________ de __________
Sexo: __________________       Altura: ________
Estado Civil: _____________________

Bilhete de Identidade N.º
_____________________       
Data de Emissão: _________________
Validade: ___________________
Passado pelo o arquivo de Identificação: _____________________

Residência: ______________________________________________________________
Naturalidade: ______________________________
Província: _________________________________


Assinatura do titular


___________________________________



Luanda, aos ______ de ______________ de __________

DISCURSO DE BARACK OBAMA NO RIO DE JANEIRO/BRASIL


Alô, Rio de Janeiro. Alô, Cidade Maravilhosa. Boa tarde todo o povo brasileiro. Desde o momento em que chegamos, o povo desta cidade tem mostrado para a minha família o calor e a receptividade de seu espírito. Quero agradecer a todos por estarem aqui, pois sei que há um jogo do Vasco ou do Botafogo. Eu sei que os brasileiros não abrem mão do futebol. Uma das primeiras impressões que tive do Brasil veio de um filme que vi com minha mãe, “Orfeu Negro”. Minha mãe jamais imaginaria que minha primeira viagem ao Brasil seria como presidente dos EUA.

Vocês são mesmo um “país tropical abençoado por Deus e bonito por natureza”. Ontem tive um encontro com a sua presidente, Dilma Rousseff. Hoje, quero falar com vocês sobre as jornadas dos EUA e do Brasil, que são duas terras com abundantes riquezas naturais. Ambos os países já foram colônias e receberam imigrantes de todo mundo. Os EUA foram a primeira nação a reconhecer a independência do Brasil.

O primeiro líder brasileiro a visitar os EUA foi Dom Pedro II. No Brasil, vocês lutaram contra a ditadura, pedindo para serem ouvidos. Mas esses dias passaram. Hoje, o Brasil é um país onde os cidadãos podem escolher seus líderes e onde um garoto pobre de Pernambuco pode chegar ao posto mais alto do país. Foi essa mudança que vimos na Cidade de Deus.

Quero dar os parabéns ao prefeito e ao governador pelo seu excelente trabalho. Porém, não se deve olhar para a favela com pena, mas como uma fonte de artistas, presidentes e pessoas com soluções. Vocês sabem que esta cidade não foi minha primeira escolha para os Jogos Olímpicos. Porém, se os jogos não pudessem ser realizados em Chicago, o Rio seria minha escolha. O Brasil sempre foi o “país do futuro”. Mas agora esse futuro está aqui.

Estou aqui para dizer que nós, nos EUA, não apenas observamos seus sucessos mas torcemos por ele. Juntos, duas das maiores economias do mundo podem trazer crescimentos. Precisamos de um compromisso com a inovação e com a tecnologia. Assim, queremos ajudá-los a preparar o país para os jogos. Por isso somos países comprometidos com o meio ambiente. Por isso a metade dos carros daqui podem circular com biocombustível. E, portanto, estamos buscando o mesmo nos EUA, para tornar o mundo mais limpo para nossos filhos. Sendo o Brasil e os EUA dois países que foram tão enriquecidos pela herança africana, temos que nos comprometer com a ajuda à África.

Também estamos ajudando os japoneses hoje. Vocês, aqui no Brasil, receberam a maior imigração japonesa no mundo. Os EUA e o Brasil são parceiros não apenas por laços de comércio e cultura, mas porque ambos acreditam no poder da democracia, porque nada pode ser tão poderoso. Milhões de pessoas , que subiram da pobreza para a classe média, o fizeram pela liberdade. Vocês são a prova de que a democracia é a maior parceira do progresso humano. A democracia dá a esperança de que todos serão tratados com respeito.

Nós sabemos, nos EUA, como é importante trabalhar juntos, mesmo quando não nos entendemos. Acreditamos que a democracia pode ser lenta, mas ela vai sendo aperfeiçoada com o tempo. Também sabemos que todo ser humano quer ser livre, quer ser ouvido, quer viver sem medo ou discriminação. Todos querem moldar seu próprio destino. São direitos universais e devemos apoiá-los em toda parte. Onde quer que a luz da liberdade seja acesa, o mundo se torna um lugar melhor. Esse é o exemplo do Brasil, um país que prova que uma ditadura pode se tornar uma próspera democracia e que mostra que um grito por mudanças vindo das ruas pode mudar o mundo.

No passado, foi aqui fora, na Cinelândia, que políticos e artistas protestaram contra a ditadura. Uma das pessoas que protestaram foi presa e sabe o que é viver sem seus direitos mais básicos. Porém, ela também sabe o que é perseverar. Hoje ela é a sua presidente, Dilma Rousseff. Sabemos que as pessoas antes de nós também enfrentaram desafios e isso une as nossas nações. Portanto, acreditamos que, com a força de vontade, podemos mudar nossos destinos. Obrigado. E que Deus abençoe nossas nações.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Guerrilheiro do Musseke

Estamos Juntos, mesmo sem pão, luz, água e saúde!

Retraido pela as makas que assola a bandula, no âmbito de requalificação urbana que se vai fazendo alongo desses anos na Mwangolé... Estão a mandar o povo para fora da cidade, num projecto urbano não acabado que não favorece vivência do povo... Sem escola, centro de saúde, super mercados e empregos! O povo não quere muito, basta uma habitação condigna com luz, água, saneamento básico. Queremos pão, saúde e escolas condignas.  E não esquecendo do nosso emprego com um salário justos.

Lembrei dessa música do MCK com o título "Guerrilheiro do Musseke", do seu primeiro  Álbum intitulado "Trincheira de Ideias", de 2002. Para terem uma noção de como é vida no musseque transcrevi a letra (só aquilo que percebí), da mesma para a vossa bela e consciente apreciação.

Guerrilheiro do Musseke

1º Verso
São 6 horas da manhã me levanto sem resmungar, meu pai está tomar banho e a minha mãe está arrumar.

Sou um puto de oito anos do musseque de Luanda, já ciente da realidade e de como a vida anda.

Meu pai é polícia há 15 anos com patente pequena, dizer a ele para deixar de ser polícia não vale à pena.

Minha mãe é quitandeira, Roque Santeiro é seu escritório, lugar pestilento igual a um prorrogatório.

Tenho dois irmãos canucos eu é que cuido deles, se não faço as tarefas levo um castigo daqueles, vou para escola sem matabicho e só pito quando regresso.

Nasci no berço da miséria, minha vida vivida no avesso,  mesmo sem tenes novos eu nuca baixo a cabeça, estou sempre na sala quando a primeira aula começa.

De regresso a casa, preparo os sacos de água fresca... Não há peixe se pescador não vai à pesca e eu pesco 7, 8, 9 sacos vou vendendo, vivendo e aprendendo. Do que faço é que vou comendo, a tardinha tenho dinheiro pra caular o pé de moleque.

Venci mais um dia, sou puto... Mais um guerrilheiro do musseque.

Eu sou angolano guerrilheiro.. Um guerrilheiro do musseque rodeado de lixo, numa terra onde a abundância é que nos feri.

>>>Corante>>>>

2º Verso

Vi meu pai sofrer, para eu poder ter uma boa educação, vi minha mãe comer cada vez menos pra poder alimentar o meu irmão.

Cartando água desde novo, batalhando contra a delinquência, caminhando quilómetros até ao hospital para curar pior das doenças. Acompanhado pela pobreza desde a escola até a casa, estudando na lata, vivendo do calor do sol a bater na chapa.

Fazendo de tudo, desde vender chuinga durante o recreio para obter a estratégia para ser amanhã, talvez um zungeuiro! ...utando Sida, Alfabetismo,  uma juventude materialista. Ouvido falar de armas, guerras, tiros, fumo e política.

Mantendo a boca fechada para que não se repita a tragédia, muitos morreram em vala comum pela ambição alheias. Não quero ser um deles, tudo eu quero é fazer um destino certeiro, quero poder dormir sem lembrar minas, tiros, ruídos de morteiros.

Consciente, eu luto contra aquilo que eu sei, tiro da mente o facto  de saber que o nosso é não é, não é de um só povo. É pra uma pequena nação, que continua esbanjar, é pra uma elite da qual eu sei que, nada posso esperar. Por isso, eu luto fazendo meu suor, meu coração em inocência, alegre-mo por que deixei na minha semente o espirito da resistência.

>>>Corante>>>>



2º Verso

Durmo com o um olho fechado e outro aberto, atento no futuro incerto. Perdido nas matas da fome, sinto a morte cada vez mais perto, foi invadido pelo exercito de mosquitos famintos, tenho os calcanhares  rebentados de percursos destintos, projecto a minha Kalash como a galinha protege os pitos.

A pobreza tornou-me um dos guerreiro da vida, musseque é o meu palco de acção, estou sempre em corrida. A falta de saneamento básico multiplica as doenças diarreicas, ruas cheias de águas paradas e torneiras secas, crianças loiras de desnutrição, barrigudas e carecas.  De mão dadas com o paludismo o bairro caminha, casas com paredes tortas, bancadas nas portas, lixeiras com crianças mortas, cubico de caporrotos listados como hortas.

Sem sombra de dúvida, viver no musseque é ser herói, quem vive no Chabá e Catambor sabe como é que o mambo doí. Não é fácil suportar os criminosos que o desemprego constrói. Todos choram quando ouvem dizer que, a luz foi. ter um rádio cassete é um risco, os galras entram do teto, te tchobolam uma faca do peito e os vizinhos dizem,  "bem feito". A polícia chega tarde e quando chega também rouba, é por isso que, temos os fim de semanas preenchidos de Combas. Apesar do do sofrimento, multiplicamos os filhos como bombas e por falta de pão e escola, descem em direcção a Mutamba, uns lavam carros outros pedem esmola. Este é o retrato Preto & Branco de um musseque chamado Angola!

>>>Corante>>>>


Até já!

Um grande abraço, garras e coragem para a toda malta do Chabá, Prenda , Catambor e outros musseques como: Sambizanga, Cazenga, Viana e Cacuco!!!

segunda-feira, 25 de junho de 2012

CUIDADO COM A CEGUEIRA!

CUIDADO COM A CEGUEIRA!
"Quando não vês torna-se escravo de quem vê" (António Bimbi)
O homem tem dominado o próprio homem da mesma raça e terra (a camada baixa, os indígenas ou seja o povo), para o seu próprio benefício abundante e ganancioso. Esquecem-se dos operários, camponeses, domésticas, o futuro do amanhã as "crianças", que é a classe explorada.

Nós os dos musseques nunca somos notado, há não ser quando somos chamados de arruaceiros, delinquentes ou sei lá como ele queiram, por causa de uma manifestação pacifica na luta dos nossos direitos e liberdades, como cidadãos natos e oriundo dessa terra deixada pelos os nossos antepassados.


Nós somos todos angolanos junto podemos vencer esta ditadura estampada na porta da nossa casa até as panelas da nossa miserável cozinha. Tudo estás claro não deixemos noos eludirem.


Um dos grades ícones da música angola e um grande revolucionário da pátria, que nunca será esquecido o ilustre DAVID ZÉ, dizia na sua música "As 5 sociedades":

- Desde o comunismo primitivo, o homem aderiu a sociedade, a ambição dos homens fez aparecer outras classes...
- O explorado sentindo a necessidades de liberdade... Pegou em armas e Luta...
- E quando chegar a liberdade, eu poderei dizer bom dia.. bom dia, bom dia camaradas...
- Quando as crianças de Angola tiverem escolas, quando as mulheres tiverem mais alegres...
- Quando acabar a exploração em Angola...
- Eu poderei dizer então, bom dia camaradas...
- Abaixo os reaccionários de todas as cores, seja preto, branco ou mulato.

Está bem claro! Aquele era o momento deles naquele tempo... Lutar pela Independência de Angola que conquistada a 36 anos atrás. Neste momento continuamos a passar pela mesma exploração ou escravidão moderna pelos próprios angolanos da classe executiva. Tudo acontece, como se nada se está a passar. O povo fingi que nada vê, nada sente e que vive uma vida miserável. Tudo isso porque foi nos incutidos ao longo dos anos um medo indefeso, sobre uma ditadura cerrada a mil chaves. Mas, já sabemos que tudo pode mudar, isso depende de nós o POVO.


A união faz uma força infalível e gloriosa. Não há revolução sem sacrifício, o império é grande mas, está desmoronar aos poucos. David Zé entres outros nacionalistas lutaram com armas de fogos. E nós temos muitas armas inofensivas fisicamente mas, que muda a decisão do executivo. Vamos fugir da cegueira da ditadura, Lembrem-se que, quem não vê torna-se escravo de quem vê!


Não deixem, serem eludidos com bens materiais (a honestidade não tem preço), fujam das maratonas, não leiam os seu jornais e compêndios televisivos ou radiofónico. É tudo fachada, estamos preste para as eleições gerais e quando eles precisam de voto largam tudo ou nada, matam, vendem almas ao Diabo, fazem grandes obras, elegem pessoas influentes na sociedade em grandes cargos, oferecem dinheiro para ganharem o seu mais esperado VOTO. Afim de estarem novamente no pódio da ditadura.


Meu irmãos e irmãs não deixem-se eludirem!


VIVA A LIBERDADE
VIVA A DEMOCRACIA
VIVA A JUVENTUDE
VIVA O POVO

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Problema de casais!

Depois de algum ou muito tempo de relação conjugal com o seu parceiro, vem a rixa íntima. A sua parceira diz que não consegue transar contigo, não tem tido excitações, clima emocional para tal... Depois de muitos dias, semanas e meses de estabilização terapêutica da mesma não conseguem descobrir uma solução.

Naquele instante, passam as coisas ao especialista da área para resolverem a situação. Desta feita, vão ao Psicólogo especialista em Sexologia que é professor dela. E ai começa a terapia que de princípio ia andando.

Como sempre, tu ficas desconfiado e passas a espiona-lo, no caso de descobrir uma traição da parte dela. Nisso, tu descobre que o tal professor dela e Psicólogo está a dar de cima dela... Chegando a casa tu pergunta a ela o que fez durante o dia e ela responde-lhe francamente com uma naturalidade hipócrita e serena que, foi como sempre, indo escola, ensaios e depois veio a casa. E tu todo nervoso afunila-lo com a pura bomba da verdade. Sabias de tudo!

Nisso, ela pasma e apunhalada descobre tudo e diz que, tudo que se passou fazia parte da terapia e está tudo registado no processo médico no consultório do médico e se tu estivesse com dúvidas podia ir lá com ela confirmar o mesmo ao psicólogo.

E tu pergunta porque que não disse antes, ela responde que se ela dissesse tu não concordaria.

Reforçando mais, o argumento dela ela disse:
- Era por isso que já há alguns dias conseguia transar com ele na normalidade.
- Nisso ela diz que só falta dois meses para a terapia acabar e tudo voltava ao normal!

Nesta questão tenho as seguintes perguntas:
1 - Isso foi uma traição
2 - Se não, deixava ela continuar
3 O que acham desse caso

1 - R:
2 - R:
3 - R:

Dêem as vossas respostas!