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segunda-feira, 23 de julho de 2012

É POR ISSO QUE A FILHA DE 36 ANOS DE IDADE QUASE QUE É DONA DE PORTUGAL !!!!




Por ou enviado: João Nobre


Bloqueados 100 milhões de USA dólares ao Presidente Angolano
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A bomba esta ai. O que fazer?
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Reflita e repasse
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Momento de reflexão,..o poder do dinheiro também cai,.. "Suíça ameaça cleptocracia mundial" Bloqueados 100 milhões de dólares do Presidente Angolano
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"Há dez anos que os tribunais suíços iniciaram um longo processo para bloquear os fundos depositados nos seus bancos por ditadores e políticos corruptos de todo o mundo, cujas fortunas, por vezes colossais, foram obtidas através da espoliação de bens públicos pertencentes aos povos que governam, usando para tal os mais diversos expedientes de branqueamento de capitais.
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O processo começou em 1986 com a devolução às Filipinas de 683 milhões de dólares roubados por Ferdinando Marcos, bem como a retenção dos restantes 356 milhões que constavam das suas contas bancárias naquele país. 
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Prosseguiu depois com o bloqueamento das contas de Mobutu e Benazir Bhutto. Mais tarde, em 1995, viria a devolução de 1236 milhõesde euros aos herdeiros das vítimas judias do nazismo.
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Com a melhoria dos instrumentos legais de luta contra o branqueamento
de capitais, conseguida em 2003 (também em nome da luta contra o terrorismo), os processos têm vindo a acelerar-se, com resultados evidentes: 700 milhões de dólares roubados pelo ex-ditador Sani Abacha
são entregues à Nigéria em 2005; dos 107 milhões de dólares depositados em contas suíças pelo chefe da polícia secreta de Fujimori, Vladimiro Montesinos, 77 milhões já regressaram ao Peru e 30 milhões estão bloqueados; os 7,7 milhões de dólares que Mobutu depositara em bancos suíços estão a caminho do Zaire; mais recentemente, foram bloqueadas as contas do presidente angolano José Eduardo dos Santos, no montante de 100 milhões de dólares.
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É caso para dizer que os cleptocratas deste mundo vão começar a ter que pensar duas vezes antes de espoliarem os respectivos povos. 
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É certo que há mais paraísos fiscais no planeta, mas também é provável que o exemplo suíço contagie pelo menos a totalidade dos off-shores sediados em território da União Europeia, diminuindo assim drasticamente o espaço de manobra destas pandilhas de malfeitores governamentais.
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No caso que suscitou este texto, o bloqueamento de 100 milhões de dólares depositados em contas de José Eduardo dos Santos, presidente de Angola há 27 anos, pergunta-se: que fez ele para se tornar o 10º homem mais rico do planeta (segundo a revista Forbes)? Trabalhou em quê para reunir uma fortuna calculada em 19,6 mil milhões de dólares?
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Usou-se o poder para espoliar as riquezas do povo que governa, deixando-o a viver com menos de dois dólares diários, que devem fazer os países democráticos perante tamanho crime de lesa humanidade? Olhar para o outro lado, em nome do apetite energético?
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Que autoridade terá, se o fizerem, para condenar as demais ditaduras e
estados falhados?
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Olhar para o outro lado, neste caso, não significa colaborar objectivamente com a sobre-exploração indigna do povo angolano e a manutenção de um status quo anti-democrático e corrupto que apenas serve para submeter a esmagadora maioria dos angolanos a uma espécie de domínio tribal não declarado?
 
Na Wikipedia lê-se: "Os habitantes de Angola são, em sua maioria, negros (90%), que vivem ao lado de 10% de brancos e mestiços. A maior parte da população negra é de origem banta, destacando-se os quimbundos, os bakongos e os chokwe-lundas, porém o grupo mais importante é o dos ovimbundos. No Sudoeste existem diversas tribos de box imanes e hotentotes. 
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A densidade demográfica é baixa (8 habitantes por Km quadrado) e o índice de urbanização não vai além de 12%.
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Os principais centros urbanos, além da capital, são Huambo (antiga Nova Lisboa), Lobito, Benguela, e Lubango (antiga Sá da Bandeira). 
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Angola possui a maior taxa de fecundidade (número de filhos por mulher) e de mortalidade infantil do mundo.
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Apesar da riqueza do país, a sua população vive em condições de extrema pobreza, com menos de 2 dólares americanos por dia.
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" O recente entusiasmo que acometeu as autoridades governamentais e os poderes fácticos portugueses relativamente ao "milagre angolano" (crescimento na ordem dos 21% ao ano) merece assim maior reflexão e, sobretudo, alguma ética de pensamento.
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Os fundos comunitários europeus aproximam-se do fim.
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Os portugueses, entretanto, não foram capazes de preparar o país para o futuro difícil que se aproxima. São muito pouco competitivos no contexto europeu. 
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As suas elites políticas, empresariais e científicas são demasiadamente fracas e dependentes do estado clientelar que as alimenta e cuja irracionalidade por sua vez perpetuam irresponsavelmente, para delas se poder esperar qualquer reviravolta estratégica.
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Quem sabe fazer alguma coisa e não pertence ao bloco endogâmico do poder vai saindo do país para o resto de uma Europa que se alarga, suprindo necessidades crescentes de profissionais nos países mais desenvolvidos (que por sua vez começam a limitar drasticamente as imigrações ideologicamente problemáticas): Espanha, Alemanha, Luxemburgo, Suíça, Reino Unido, Holanda, Dinamarca, Noruega....
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No país chamado Portugal vão assim ficando os velhos, os incompetentes
e preguiçosos, os indecisos, os mais fracos, os ricos, os funcionários e uma massa amorfa de infelizes agarrados ao futebol e às telenovelas, que mal imaginam a má sorte que os espera à medida que o petróleo for subindo dos 60 para 100 dólares por barril, e destes para os 150, 200 e por aí a fora...
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A recente subida em flecha do petróleo e do gás natural (mas também do ouro, dos diamantes e do ferro) trouxe muitíssimo dinheiro à antiga colónia portuguesa.
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Seria interessante saber que efeitos esta subida teve na conta bancária do Sr. José Eduardo dos Santos.
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E que efeitos teve, por outro lado, nas estratégias de desenvolvimento do país. O aumento da actividade de construção já se sente no deprimido sector de obras e engenharia português. 
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As empresas, os engenheiros e os arquitectos voam como aves sedentas de Lisboa para Luanda. É natural que o Governo português, desesperado com a dívida... e com a sombra cada vez mais pesada dos espanhóis pairando sobre os seus sectores económicos estratégicos, se agarre a qualquer aparente tábua de salvação.
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E os princípios?
E a legalidade?
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Se a saída do ditador angolano estiver para breve, ainda se poderá dizer que a estratégia portuguesa é, no fundo, uma estratégia para além de José Eduardo dos Santos. Mas se não for assim, e pelo contrário viermos a descobrir uma teia de relações perigosas ligando a fortuna ilegítima de José Eduardo dos Santos a interesses e instituições sediados em Lisboa (1), onde fica a coerência de Portugal?
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Micheline Calmy-Rey, Ministra suíça dos Negócios Estrangeiros, veio lembrar a todos os europeus que tanto é ladrão o que rouba como o que fica à espreita ou cobra comissões das operações criminosas."
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Por favor »»»»» Isto tem que ser passado a milhares de pessoas.
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Como pode um povo estar a passar fome para meia dúzia de porcos
viverem com fortunas escandalosas ???

quinta-feira, 12 de julho de 2012

ZAIRENSES!!!


"Zaicó langa langa ou Zarenses são também africanos como nós e temos muitas coisas em comum"

Falando em esses povos que há muito tempo nós os criticamos, falamos muito mal deles e desprezo, desdenhando eles hoje, que ontem eles já fizeram parte da nossas histórias em várias facetas da vida do povo angolano. Eles também são africanos como nós.

Portanto, não sendo muito abrangente por que , o tempo nos fartaria para todos depoimentos e esclarecimento. Mas uma coisa eu te digo! Naqueles tempos dos "zaicos langa langa ou zarenses" (pra quem era se lembra nos anos 80 a 90), eles que batinham no termo de músicas.

Nós tínhamos muitos ele a bater pra caramba, vinha o mais velho Francó com o seu esplendor, carisma, originalidade num cantar formidável ritmicamente. Era considerado um pai num Jazz africano, tinha várias relíquias, como: Marió, Café, Coco, Azda, Minut eleki lezi, Zando yatipo-tipo, La verte e sem esquecer da fusão que fizeram com o Projecto Franco, Sam Mangwana & Le TP OK Jazz, que tinha música  Toujours OK (For Ever).

Quem não se Lembra do Pepe Calé, Kanda Bongo Man, Soukous Loketo, Papa Wemba, Lutchiana Mobulo 100%, Kofi Olomide, Monique Seka, Matthey e dentre outros...

Para recordar click nos link abaixos:
http://www.youtube.com/watch?v=izStrtIHZJs&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=0xgbuspxWbI
http://www.youtube.com/watch?v=oQdh3DjxOS4
http://www.youtube.com/watch?v=mIBEl26er6Y
http://www.youtube.com/watch?v=AS5xsT3BBQY
http://www.youtube.com/watch?v=ooP4bw8KAL4

quarta-feira, 11 de julho de 2012

O QUE DEU PARA ESCREVER HOJE!: GENERAL KAMBUENGO!

O QUE DEU PARA ESCREVER HOJE!: GENERAL KAMBUENGO!: EDUARDO PAIM (O Rei da Kizomba, um dos grandes mentores da criação e evolução deste estilo musical) Meu grande ilustre e Kota Eduardo Pa...

GENERAL KAMBUENGO!


EDUARDO PAIM
(O Rei da Kizomba, um dos grandes mentores da criação e evolução deste estilo musical)

Meu grande ilustre e Kota Eduardo Paím Ferreira da Silva, tu és um músico que exerceu uma grande influência no circuito musical angolano na década de 80, surgindo no início da década de 90 em Portugal, como um dos mais influentes criadores do género musical conhecido como Kizomba.

Dikota ia mi, desde que bazaste tudo mudou, mas, algumas coisas ainda continuam na mesma. Por causa das makas que assolam a Nguinbi. O "Kota Mané" continua a chupar sempre wualende (capuca) dele mesmo sabendo que já é mais velho para essas coisa e não ouve os conselho. Como costuma a dizer sempre, "tu ouvidile kota" mas, ele nada. Gastam todo o kitade na disbunda. E  como ele há muitos por aí  afora, não são só os mais velho, mas também os kandengues da banda que, estão nas mesmas condições do tudo atoa, do antigamente!

Mano, agora a "Vida Sentida" está a dar no osso. Mas, "Sem Kigila" nós sempre ai, tanta gente nos musseques, - gentes sofridas, gentes sentidas com a amor a terra, crianças sentidas sem escola e comida, sem amor para viver, ai ndoló ku muxima!

"Curtir" em Lisboa agora já não está na moda, apesar de lá já há muito bateu, lembro-me te ter nos convidados - "mbora da qui dame a tua mão é noite é verão, tantas coisas boas em Lisboa para nos dar".

Agora a malta já tem o Lokal a bater, W - Club, Maiombe, Kasta Lounge e dentre outras.

Mas, meu kota estás curtes de agora já não é igual como antigamente, aquando era dia das disbunda. Aquilo era "Xinguila" ou o quê! Era xinguilar sem kijila com ou entre famílias.

Não era de muitos truque e cheias de não me toque, cheia de finuras com cara de estilo. Era kizomba que puíam a malta a xinguilar, sacudir o que é teu, avilo! Pegar na cintura que mexe com doçura! Era os kota tirarem os casacos e pegarem nas garotas mais brasas da áreas.

Não tinha-mos toque do kambua, fugareiro, do milindro e por ai fora. As bodas eram nos quintais. Mas, nós xinguilavamos sem parar na poeira, com as nossas kilumbas, nossa kizombada, rebita, cabitula, sembadas e grandes passadas do Gato Vaiola a bailar todo o salão. E quando o mano Simone Massini pegava na viola, nós lhe confiávamos, o rapaz ió dilaje, estragava mazé, aquilo era solar ou quê! Brincadeira tinha hora, organizava-se a roda e quem não dançava mãe dele era binca, pai dele era feiticeiro e dama que dava tapa na cara, fazia xixi na cama, não se leva à mal, era tudo brincadeira, é entre família.

Agora há a muitas killumbas boas e gostosas como a Meuri, mas, agora são piores que à "Chikitita". Mas, não aquentam a "Rosa Baila" "A minha vizinha" agora é mais interesseira, tranbiqueira, chuladora, enganadora e amiga da gatuna. Ela é bonita é toda catita, beleza que toca, choca e provoca, traz água na boca. Garota gingona, alta latona bem torradinha, ai que m me dera que a vizinha boa gente e minha!

Mandaste em "Luanda, Minha Banda", o Kanjila poisar no Marçal, na Mutamba ou na Samba onde todos são seus kambas. Ambientes porreiros e aí no Beto Carneiro. Prometeste que voltavas.

E como o prometido é devido, cá vieste em “Novembro” (1991), “Do Kayaya” (1992), “Kambuengo” (1993), “Kanela” (1994). E pensei que já que acabaste. 

Mas, me disseste que,  “Ainda a Tempo” (1995), “Mujimbos” (1998). E bazaste na Tuga e pensei que já não voltavas mais! Chorei bwé de tanto esperar  e como quem não queria nada trouxeste uma ngala de "Maruvo na Taça” (2006). Mas, a malta jovem já não bebiam mambos da banda , da terra mwangolé ou que não tá bater. Tinham mergulhado no mar dos ventos e consumismos estrangeiros e só queriam já mambos dos finos, da moda e rijos, desde kalibres e armys, de lambadas, m, noite, lixas e putos, color e big, e por aí por diante.

Mas agora, voltaste "Etu Mu Dietu" (2012), está entre nós sempre com a sua kizomba, a nossa festa da kianda desde o musseques aos mabululos até parte mais distante deste deslumbrantes mundo da música angolana.

Muito Obrigado Kota Paím!

Estamos juntos!

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Não importam a dança!


 (A África é rica no que se diz à cultura tradicional)

A dança é uma das três principais artes cênicas da Antiguidade, ao lado do teatro e da música. No antigo Egito já se realizava as chamadas danças astroteológicas em homenagem a Osíris. Na Grécia, a dança era frequentemente vinculada aos jogos, em especial aos olímpicos. A dança se caracteriza pelo uso do corpo seguindo movimentos previamente estabelecidos (coreografia) ou improvisados (dança livre). Na maior parte dos casos, a dança, com passos cadenciados é acompanhada ao som e compasso de música e envolve a expressão de sentimentos potenciais por ela.

A dança pode existir como manifestação artística ou como forma de divertimento ou cerimónia. Como arte, a dança se expressa através dos signos de movimento, com ou sem ligação musical, para um determinado público, que ao longo do tempo foi se desvinculando das particularidades do teatro.

Actualmente, a dança se manifesta nas ruas em eventos como "Dança em Trânsito", sob a forma de vídeo, no chamado "vídeo dança", e em qualquer outro ambiente em que for contextualizado o propósito artístico.

E quando se fala de dança muito recorrem aos tipos de danças famosas reconhecidas mundialmente e esquecem das nossas danças tradicionais africanas

A Dança folclórica, típica de África que se trata-se de uma forma tradicional de dança recreativa do nosso povo, são muito boa e bonita de invejar. Por causa da poluição cultural que sofre a cultura africana por meio de costumes e hábitos estrangeiros (Europa, Brasil e America), os jovens em particular em Angola vão aderindo o que não é nosso e desprezar o é tradicional e da terra. Isso até, é vergonhoso!!!

Veja o grupo Werra Son dar seu show com os seus estilos de dança tradicional... Click ao link abaixo:

WERRA SON - EM GRANDE!
http://www.youtube.com/watch?v=DSYAqhRypZ4&feature=related