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quinta-feira, 15 de maio de 2008

Kuduro é da Banda , é o nosso património

Kuduro é da Banda , é o nosso património

Quem não se lembra que nos anos noventas quem dançava, ouvia ou fazia uso do ” KUDURO” (Sebem, Queima Bilha, Tony Amado), era chamado de delinquente ou seja drogueiro, sei lá. Hoje até já não passa da Cabeça de nenhum mais velho, jovem, sobre tudo crianças que kuduro apesar dos pesares é uma boa música dançante e cativante com o carisma dos autores da mesma (KUDURO), como por exemplo, que seria de uma Festa seja de que género é (de crianças, Jovens ou seja de qualquer faixa etária que seja) que não se faz o uso de KUDURO.

Não gostaria de Usufruir uma CUCA bem gelada numa festa acompnhada de uma dos Lambas, Bruno M, Turma Tommy, Os Vaga Banda, etc…

Deixa disso Kuduro é mesmo nosso não é atoa que os Buraka Som Sistema vieram a Angola a busca do s nosso dotes de e beber do nosso KUDURO, veja mais abaixo do comentário da BANDA…


Kuduro, a «house music de Angola»

Buraka Som Sistema
Os Buraka Som Sistema estiveram na Semana Académica de Loulé e falaram com o jornal académico «O Canudo» sobre a banda e sobre o seu próximo trabalho.

Os Buraka Som Sistema querem lançar o seu próximo trabalho, o álbum «Black Diamond», durante o Rock in Rio, que se realizará em Lisboa entre 30 de Maio e 6 de Junho.

Os mentores da banda portuguesa falaram com o «Canudo» depois do concerto que deram na XI Semana Académica do Instituto Universitário Afonso III (Inuaf), em Loulé, no dia 24 de Abril.

«Estamos a tentar que o Rock in Rio seja uma das datas, porque ainda não temos uma data certa. Vamos tentar que seja quase que uma pseudo-apresentação», revelou «Condutor» um dos elementos da banda.

«Black Diamond» será o primeiro álbum, visto que o primeiro lançamento, «From Buraka to the World», foi um EP (Extended Play). «Condutor», explicou ao nosso jornal as diferenças entre estas duas produções.

«O “From Buraka to the World” foi um EP e foi feito de forma muito experimental. Foi basicamente pegar em sons que estavam nos computadores de uns e de outros e montar um EP», recordou.

«O “Black Diamond” está muito mais pensado. Tivemos a oportunidade de ir para Angola e trabalhar com pessoas que admiramos, Puto Prata, Bruno M, etc...Então este álbum foi muito mais pensado em termos de música electrónica e de concepção do álbum do que o EP. Está muito mais direccionado. Este é o som que os Buraka fazem», disse.

Juntar o Kuduro com música electrónica é a imagem de marca dos Buraka Som Sistema. “Condutor” explicou esta opção de forma engraçada. «É como o pão e o queijo, ficam bem juntos», considerou, acrescentando que «o Kuduro é praticamente uma house music de Angola». «Não é muito difícil de misturar», assegurou.

Na preenchida agenda dos Buraka, além dos destinos nacionais, constam grandes cidades como Glasgow, Estocolmo, Paris e Barcelona, entre outras. E são já peritos no que a diferentes públicos diz respeito.

«Lá fora as pessoas têm um conceito de música electrónica um bocado diferente do que se tem cá em Portugal. As pessoas saem de casa, vão ver shows e, se gostarem, dançam, curtem e saltam. Há um hábito de pesquisa [no estrangeiro] e procura de coisas diferentes. Tudo o que é novo e soa a inovador é muito consumido. Na maior parte desses países não é muito difícil fazer um show, ter boa performance em palco. A língua não é uma barreira», disse.

Uma das ferramentas que mais ajudaram na projecção dos Buraka foi o sítio Myspace. «O Myspace, actualmente, é o maior megafone que um artista pode ter. Pões a tua música lá e se tiver o mínimo de qualidade acaba sempre por chamar a atenção de artistas com estilos parecidos», considerou «Condutor».

O ritmo frenético imposto pelo Kuduro não deixou ninguém indiferente. A prova disso foi o público que encheu o Parque Municipal de Loulé e saltou do princípio ao fim do espectáculo. Nem mesmo a equipa do «Canudo» resistiu a dar uns pulos durante a actuação da banda.

13 De Maio de 2008 14:57
Daniel candeias/João marujo