Pesquisar neste blogue

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

S.O.S. "CHABÁ" (Margoso)

Há 4 anos atrás no âmbito da Política Especial de Requalificação de Zonas Urbanas de Luanda, lançada pelo PR o bairro Margoso ou "Chabá", localizado em Luanda  na zona n.º5, propriamente no município da Maianga. Também, foi alvo desta nova modernização de zonas urbanas de Luanda. Então, foi registados numericamente todas as residência de maneira organizada, para que no acto da demolição da mesma seja bem feita as operações de realojamento, que seria feita no novo bairro no Panguila. Aquando a ida para conhecer a nova vila residencial destes moradores daquela zona, viram que a zona não apresentava condições melhores que eles tem no bairro ainda existente. Não tinha saneamento básico, água, luz, escolas e nem redes de empregos para o povo. Foi Então que foi feito renegações até aos dias de hoje...

Portanto, foi enviado um comunicado depois de 4 anos, que haveria uma demolição de casa ao pé do rio seco (numa extensão de 30 a 50 metros quadrados), nas proximidades do bairro afim de reapossarem-se  no Panguila, nesta áreas que não tinham condições sociais para se viver conforme acima citado e o povo negou de lá ir novamente, uma vez que a mesma não apresenta condições para se viver.

No dia 17 de Novembro de 2011, ontem  por volta das 8 horas os moradores do mesmo bairro Margoso que vive nas proximidades do rio seco (numa extensão de 30 a 50 metros quadrados), receberam uma notificação do GPL a partir da Direcção Provincial de Assistência e Acção Social, que, dizia o seguinte:

República de Angola
Governo da Província de Luanda
Direcção Provincial de Assistência e Acção Social


N.º de Ordem_____

Notificação

Prenda - "Baixa Município da Maianga"

Para os devidos efeitos notifica-se o Sr. .....................................................................................................
.............................................................................................................................................................................,

residente no bairro "Chabá e Margoso, que a operação de realojamento será efectuado no dia 19 de Novembro de 2011, Sábado, a partir das 6H00.

Luanda, 16 de Novembro de 2011.

"JUNTOS PARA O DESENVOLVIMENTO"

E por último assinado e carimbado pela supervisora (de que não sei)...

No entanto, foram distribuída estás notificação aos moradores, e o povo resmungaram e negaram a mesma (excepto alguns):
1º) - Era uma notificação mal elaborada, sem peso e credibilidade
2º) - O pessoal que fazia entrega da mesma estavam desorganizados e mal indicados
3º) - O aviso foi feito oralmente e no mesmo dia que distribuíam  as notificações
4º) - Sem aviso prévio e antecipação oportuna
5º) - Estamos bem no final do ano e lectivo e alguns pessoal que aí reside ainda não terminaram a escolaridade
5º) -  O local aonde serão realojados não apresenta condições sociais básica para viver, saneamento básico, água, luz, escolas e nem redes de empregos para o povo.

No entanto, o povo não quero passar pelas essas dificuldades, grande Injustiça e barbaridade. Na qual, pedimos as autoridades, comunicação social, e outras pessoas que zelam pela esta (GPL) instituição governamental, que se digne resolver este pendente. Para que se evite o mesmo que tem acontecido o pior que se pode viver neste dia.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

O "KUDURO" vai desaparecer?


O “Kuduro” ou “batida”é um género musical e sobretudo um género de dança surgida em Angola nos anos 90,  Kuduro ou batida conhecida  por muitos, era um estilo marginalizado por causa da sua conjuntura ou composição musical:
·      Letra musical — normalmente não tinham composição artística adequada e as vezes obcenas
·      Estrumental — Dançante, agressivo e atractivo
·      Indumentária — Os músicos vestiam de maneira anormal (feito loucos), que era uma mistura de roupas de estilo de música rock e hip hop, mantendo o corte de cabelo sempre com estilo diferente.
·      Dança — Dançavam de maneira muito agressiva, com o quadrille  duro e toques ou passos próprios.
Assim, foi marginalizado por muitos angolanos e até mesmo pelo próprio governo. Na qual, fazia campanha civilização de extermínio da mesma por meio de campanhas divulgada em toda media nacional a não aderirem  à este estilo de música. Assim a sociedade tinham uma outra visão da mesma.
Ao longo do tempo o kuduro começou a evoluir muito na praça da música, começando com Tony Amado, o “Rei do Kuduro Sebem”, Queima Bilha, Semal do Arraso, etc. E posteriormente com Máquina do Inferno, Pai Diesel, os Lambas, Bruno M,  e por aí fora.
Hoje em dia, está também largamente disseminado pelos países do PALOP, na França e até no Estados Unidos da América. Também se tem popularizado no Brasil ultimamente, já existindo até alguns grupos e bandas de kuduro próprios do Brasil, em especial nos subúrbios das cidades do Rio de Janeiro e de Salvador. É também hoje é influenciado por outros géneros como Sungura, Kizomba, Semba, Pop, Kweito, Ragga e Rap.
Nesta dada altura do seu auge o "KUDURO" está ser desvalorizado pelos próprios angolanos e valorizados pelos os estrangeiros, com isso está se perdendo uma das grande culturas musical artística e estilo de dança deslumbrante e muito bonita de origem nacional.
Os estrangeiro propriamente os sul africanos injectaram aqui o Kwaito, que normalmente entra também uma fusão com o kuduro, que está ser mais consumida em Angola.
Os músicos angolanos agora optaram cantar este estilo de música que é agora um sucesso com uma mistura com o kuduro. E estão esquecendo o "Kuduro" propriamente o nosso estilo e que devemos preservar.
Estes são o Estado Maior do Kuduro, que podem salvar o nosso " KUDURO".
Bruno King brutal e o mais agressivo do kuduro (a esquerda),
Andeloy (no centro) e o único general com as patentes vermelha no kuduro,
proprio estado Nagrelha (a direita)

quarta-feira, 11 de maio de 2011

QUE ASSIM SEJA!!!

Mais velho Makuta Nkondo, pela sua bibliografia, seu apoio a sociedade na educação cívica e direitos humanos, repeito pela democracia transparente e por ter sempre defendendo as nossas origens e culturas. Portanto, esperamos que assim continuas a defender os direitos do povo angolano, mesmo após de se tornar deputado da UNITA e preste à ser líder da bancada parlamentar da UNITA. Nós, à juventude te apoiamos, não por ser de algum partido mais por ser uma pessoa honesta, humilde e transparente.

Gostei da sua palestras no dia 02/04/2011, no largo da Independência no meio de jovens unidos pela liberdade de expressão e direitos humanos.

Para ouvir a palestra do KOTA e outros assuntos relacionado a condição lamentável do país, CLICK:

Palestra de Makuta Nkondo
http://www.youtube.com/watch?v=Q_jRNBYksTE

MANIFESTAÇÃO DE BRUXELAS CONTRA O TIRANO ANGOLANO JOSE EDUARDO DOS SANTOS

http://www.youtube.com/watch?v=TwZONeS53ck&feature=related





quarta-feira, 20 de abril de 2011

Conceito do JES e as REDES SOCIAIS!


As redes sociais, as salas de bate pato, forum, MSN e outros meios que a Internet p@ssuí, foram criadas com finalidades de criar amizades, ter mais comunicação acessível, debate instruitivo, etc.

Nunca foi criada com propósito a uma manifestação. Até que então, os paises de origem a estas redes sociais a manifestção pacífica é bem aceite, porque contribui para que o governo responde a resolução dos problemas do povo. Agora, conforme as declarações de Pindo de Andrande, o presidente fez uma leitura desacertada da lei,no que se diz a redes sociais.

Mas, as redes sociais ou seja a internent é um dos meio qua ajuda muito nestas questões que é muito bom para um país como o nosso onde o governo implata o "MEDO AO POVO".

Tem muitas coisas que os políticos ditadores temem:
- Agora! Que o povo (os jovem) despertou quanto a realidade da vida;
- Os intelectuais (jovens) vão contribuindo para uma democracia (liberdade de espressão) mais transparente
- Agora! Quando a cerca aperta;
- Agora! Que se apróxima as eleições (e o povo já não vai votar no regime).

Vamos mudar de mentalidade, obrigado Pinto de Andrade pela grande defesa do liber contra um ponta de lança biateiro a ponta do golo.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Holocausto em Angola

Por estarmos em período de manifestção pacívica e democrática, vendo também aproximar ao 27 de Maio e vindo à memórias, gostaria que se lembrasem sempre deste dia.

Portanto, sugiro a todos que lessem os seguintes livros:
“Purga em Angola” e “Holocausto em Angola”,

Ambos falam de Angola e da repressão violenta – criminosa ao
ponto do assassinato – que se abateu de forma arbitrária, com
a cumplicidade e o mais alto patrocínio do poderes
constituídos, sobre os cidadãos daquele país, entre 1976 e o
começo dos anos 80.
“Purga em Angola” e “Holocausto em Angola”, com intenções e
vivências diferentes, acabam por nos dar o mesmo retrato, o
retrato de uma barbárie que a Europa experimentou com Hitler
ou Staline e que a China viveu com Mao.
“Purga em Angola” é um livro assinado por uma historiadora,
Dalila Cabrita Mateus, e por um jornalista, Álvaro Mateus. O
seu objectivo é claro: relatar os acontecimentos que tiveram
lugar antes, durante e depois do 27 de Maio de 1977, data do
golpe de Nito Alves que visaria derrubar o ditador Agostinho
Neto da presidência da República Popular de Angola. Como se
compreenderá, mais do que os antecedentes políticos, a purga
– ou seja, o extermínio físico – que se seguiu ao confronto entre
o Poder e os “golpistas” é o palco trágico deste livro.
“Holocausto em Angola” é um livro de memórias. É escrito por
Américo Cardoso Botelho, um português que, de 1977 a 1980,
viveu na carne e testemunhou o banditismo ignóbil que se
instalou nas prisões controladas pelos torcionários da DISA
Não creiam que exagero na adjectivação. Nas prisões que os
dois livros descrevem era norma:
- Arrancar às famílias e brutalizar, sem culpa formada, cidadãos,
fosse pelas suas ideias políticas, fosse para lhes roubar os bens
que possuíam;
- Fazer julgamentos fantoches que envergonham qualquer
ideia de justiça;
- Despir, violentar e violar homens e mulheres;
- Espancar e torturar seres humanos até à loucura;
- Fuzilar cidadãos na calada da noite, sem lhes permitir sequer
um último adeus às famílias;
- Fazer desses fuzilamentos festins de desaustinado deboche
moral
Destes actos repugnantes foram vítimas:
- Angolanos do MPLA que foram acusados de “fraccionismo”;
- Jovens esquerdistas angolanos do MPLA que passaram pelos
CACs e criaram a OCA;
- Militantes e militares angolanos da Unita e da FNLA;
- Sul-africanos do ANC que se recusaram a lutar pelo MPLA
contra os outros movimentos angolanos;
- Portugueses que tinham bens apetecíveis e eram alvos fáceis;
- Estrangeiros que, com ou sem razão aparente, foram
apanhados entre fogos, dos mercenários ingleses a inocentes
cidadãos zairenses, nigerianos, namibianos, são-tomenses,
cabo-verdianos e outros.
Mas, para além das prisões e dos campos de concentração
(ditos de reeducação), estes livros referem:
- Acções militares de genocídio premeditado de populações
angolanas;
- bombardeamentos de aldeias;
- deslocamentos de velhos e crianças de Cabinda para o
famigerado campo de S. Nicolau.
Nestes dois livros, a culpa não morre solteira. Na farsa de
acusação dos “fraccionistas” que conduziria à prisão e tortura,
e no fim da linha ao fuzilamento de muitos deles, participaram,
numa cinicamente intitulada "Comissão das Lágrimas",
intelectuais de esquerda (e podiam ser de direita que iria dar
ao mesmo).
Entre eles, e de acordo com o que se lê na pg. 116 de “Purga em
Angola”:
- Luandino Vieira;
- Pepetela;
- Manuel Rui Monteiro;
- Costa Andrade;
- Diógenes Boavida.
Nas sesões de espacamento e tortura, e de acordo com os
testemunhos de “Holocausto em Angola”, participaram os mais
altos quadros da DISA e mesmo ministros, entre os quais:
- Ludy (Rodrigues João Lopes);
- Onambwé (Henrique Santos);
- Xietu (João Luis Neto).
Angola só poderá fazer o luto, as famílias angolanas só
recuperarão a memória destes mortos de que nunca viram os
cadáveres, com livros como estes que não deixem cair os
crimes na banalidade e silêncio da História. Simão Cacete,
angolano, uma das vítimas e sobrevivente, pede uma Comissão
da Verdade. Porque o caminho da verdade é o único caminho
do perdão e da reconciliação.

Clique !!!
1-Este site é oficial da Associação 27 de Maio
http://27maio.com/

2-Veja a história de Angola mais detalhes
http://pissarro.home.sapo.pt/memorias0.htm#indice

sexta-feira, 15 de abril de 2011

ANGO-DEMOCRACIA

Carta ao Editor do Zwela Angola,
publicado em "Vozes Silenciadas"

Por João Lernardo De Sousa


Caro Editor:

Quando é que em Angola teremos foros públicos para a discussão e implementação das leis que a nossa assembleia aprova “democraticamente” em nome da democracia?

Realmente é tão suis generis o andamento e funcionamento da nossa assembleia que isto dá-nos uma ideia da maneira como se efectiva a nossa "democracia" que também é bastante peculiar e consquentemente bem a angolana, para então ser chamada de ANGO-DEMOCRACIA como acostumo fazer ultimamente. O funcionamento do nosso parlamento, dá-nos ainda a ideia do marco institucional do sistema político angolano, isto é, ao falarmos do marco institucional, estamos a falar da forma em que estão dispostos os actores na arena política nacional, da sua maneira de interação, o que no final representa as regras do jogo que "normativam" a nossa democracia e a plataforma onde ela se sustenta, mas concretamente sobre o marco institucional angolano falaremos noutra ocasião. Agora, pensemos só mesmo na democracia, porque, como e quando esta democracia se converte em ANGO-DEMOCRACIA, que isto seja o nosso único referente para compreendermos e observarmos certas coisas na mesma democracia.

No entanto, estritamente falando nenhum perigo deveria existir quando de uma ANGO-DEMOCRACIA estivessemos realmente a construir todos os actores sócio-políticos representados e não representados dentro da sociedade angolana, em primeiro lugar, porque isso nos daria pauta a pensar ou supor que que estariam representados os interesses das mais diversas índoles destes mesmos actores e então esperar-se-ía uma democracia mais EFECTIVA em termos de resultados pelo seu caris de homogeneidade, claramente tudo isso ante a lei e na base do direito. E aqui estaríamos a pensar em um passo mais no largo caminho da EFICIENCIA para podermos então avaliar em termos de qualidade o nosso parlamento, como orgão máximo que representa as demandas cidadas dentro da democracia; e em segundo lugar, porque uma ANGO-DEMORACIA seria a assunção da nossa condição óntica, de seres sujeitos e donos de uma história própria, de uma democracia que recolhe os aspectos endógenos da história do nosso país, onde numa última estancia ANGO-DEMOCRACIA seria a catalização das aspirações cidadas tudo isso numa fórmula onde teríamos um modelo democrático sustentado e sustentável.

Mas, ao fim e ao cabo a pergunta prevalece e a dúvida se legitima: Quando é que em Angola teremos foros públicos para a discussão e implementação das leis que a nossa assembleia aprova “democraticamente” em nome da democracia?

A situação da pergunta e da dúvida ousa em prevalecer porque hoje a ANGO-DEMOCRACIA não assume nenhum traco das condições que acima citei. A nossa democracia actualmente é uma ANGO-DEMOCRACIA porque se destaca pela negativa: é Afro-Estalinista Petrodiamantífera (Hodges 2001, 2002), é estratificante e estratificadora (sigamos quase toda a obra do sociólogo angolano Paulo de Carvalho), é musculada (lembremos o cientista social Boaventura de Sousa ou os eventos do dia 7 de marco de 2011), é ineficiente (tem indicadores muito baixos de desempenho em todos os índices mundiais e africanos, Indice de Desenvolvimento Humano, Banco Mundial, Freedom House, Mo Ibrahim, etc.), é batoteira (porque sustenta um parlamento que não legisla e nem fiscaliza as acções do executivo e é escravo de si mesmo pelos mais de 80%, quando esse mesmo factor do executivo ter maioria no parlamento deveria converte-la em eficientíssima automaticamente, pois não haveria razões para não implementarem políticas públicas)... A nossa democracia hoje é uma ANGO-DEMOCRACIA porque está viciadíssima de práticas erróneas, tanto é assim que ainda depois de terminar o conflicto civil seguiu as práticas do antigo regime que o actual sistema político ainda sustenta.

Quando teremos em Angola escritórios de enlance dos deputados com os cidadãos? Quando teremos os cidadãos discutindo sobre o orcamento já que daí é onde sairão as políticas públicas necessárias? Quando teremos académicos, intelectuais, especialistas em determinados assuntos participar das discussões do parlamento? Quando teremos representados na grelha política os grupos de pressão ou de interesse? Quando teremos um canal radiofónico e outro televisivo exclusivos só para acompanhar os trabalhos do parlamento? É a apartir de ver estas tendencias do nosso parlamento que entendemos sua funcionalidade e vemos porque temos uma ANGO-DEMOCRACIA como a que temos. Uma democracia sem cidadania, por isso mesmo REFORMAS PRECISAM-SE.

Chegados a esse ponto, é onde nós a juventude actual entende claramente que Angola não é o Egipto, não é a Tunísia, não é a Líbia ou país parecido, é aqui onde legitimamos as nossas reivindicações e com discernimento profundo de também ser conhecedores da nossa própria história, é aqui onde queremos reformas urgentes no actual sistema político angolano e na nossa ANGO-DEMOCRACIA.

Enquanto isso, VIVA A LIBERDADE, VIVA A DEMOCRACIA, VIVA O BEM-ESTAR E QUE VENHAM TODAS AS MARCHAS, REUNIÕES, COMÍCIOS, MANIFESTAÇÕES PARA EXIGIR E EFECTIVAR DITAS REFORMAS PLENAMENTE!!!

João Lernardo De Sousa
31 de Março de 2011



Se você quiser publicar o seu pensamento, Clique Aqui!

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

A VERDADE SOBRE TOMMY HILFIGER

Num primeiro dia que recebi a mensagem sobre Tommy Hilfiger fiquei assustado e revoltado.
Mas conforme aprendi "ouvir dizer não é ter certa" principalmente no mundo dos Internautas.
Por isso, fiz uma pesquisa sobre a verdade sobre este assunto, conforme se diz " Apenas busque conhecimento".

E ao longo da minha pesquisa descobri o seguinte:

Esta mensagem, circula desde 1996, pede o boicote ao figurinista Tommy Hilfiger e a suas criações da moda,
pois em entrevista a Oprah Winfrey ele teria feito declaração de cunho racista.
Ao ouvir as palavras do figurinista, a entrevistadora teria pedido que ele se retirasse do palco.


Tendo sido a primeira vez que Tommy Hilfiger compareceu ao famoso programa, ele não poderia ter sido expulso dele em outra ocasião.
Segundo Memorable Guests Follow-Ups a entrevista verdadeira foi realizada em Janeiro de 2006.
Em uma das versões, a mensagem diz que o figurinista teria se referido aos afro-americanos, Hispano, judeus e asiáticos.
A versão de Novembro de 2010 estendeu a falsa referência aos negros americanos, os judeus, os latinos, espanhóis,
venezuelanos, cubanos, os argentinos, chilenos, mexicanos, bolivianos, peruanos, brasileiros e os asiáticos
.
Ou seja, mais da metade da população mundial. Que grande empresa poderia sobreviver sem esse mercado?


Outras versões da mensagem mencionam os jornalistas Elsa Klensch e Larry King como entrevistadores.
Mensagem de teor semelhante menciona a estilista Liz Clairborne.

O boicote solicitado na mensagem cita apenas roupas, mas a empresa também fabrica perfumes, bolsas e sapatos.

Voltando ao texto da mensagem, veja os indicadores de que se trata de mais um pulha virtual:

No domingo, 25 de Janeiro, foi publicada uma informação sobre TOMMY HILFIGER.
Onde a informação foi publicada? Janeiro de que ano? Qual o teor da informação?

Oprah Winfrey num de seus programas mais recentes
A mensagem circula desde 1996. Portanto a suposta entrevista teria sido realizada antes dessa data. Não seria tão recente assim.

Por favor, envia este mensagem a todas as pessoas
Não envie a mensagem para ninguém, pois o seu conteúdo é falso.

Além de tudo isso, a entrevistadora é uma afro-descendente incluída na categoria negros americanos

supostamente mencionada pelo estilista. Seria plausível que o entrevistado falasse tal grosseria no programa dela?


Conclusão: mais um boato envolvendo nome de empresa e que pode causar prejuízos a ela. O lugar desse tipo de mensagem é o lixo.


PARA QUE TENHA CERTA DISTO VEJA:

O Video no YUOTUBE em com legenda em espanhol

Carta da ADL para TOMMY HILFIGER


ATENÇÃO: Para não pensarem que isto foi escrito por qualquer pessoa com coligações com à mesma:

--
Cumprimentos!

António Bimbi : NEGRO 100%
Designer Gráfico, Paginador & Ilustrador
«A arte mais próxima da realidade»
+244 912 091 642
+244 923 253 194
Luanda - Angola