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terça-feira, 28 de maio de 2013

Report Comment


Muitas das vezes quando se propaga um assunto social é normal que, este assuntos gera vários comentários ou opiniões de todos quanto necessário. Como se tem dito por aí à fora "Toda opinião é válida" mas, nem todas são aceitável independentemente da opinião ser boa ou má, aquando se luta pelo interesse próprio. E no âmbito da rubrica da semana que se chama "Report Comment" ou um relatório de comentários que se encontram nos sites, blog's e redes sociais, que eu tenho visitado ao longo dos dias, na qual, farei questão de  partilhar convosco.

Vejam algumas das opiniões que faço questão de reportar esta semana:

MAKA ANGOLA
Assunto: MPLA condena aproveitamento político do 27 de Maio
27-05-2013 | Fonte: O PAÍS
Por: HOJE É DIA DE LUTO :



Para todos os angolanos conscientes, hoje, Vinte e sete de Maio é dia de LUTO NACIONAL. Foi o dia em que há trinta e seis anos, o deixou o Quinto dos Infernos e aterrou na nossa terra querida. Todos os angolanos conhecem a História relacionada com esta data. Para os que a desconhecem e têm interesse em saber detalhadamente o que aconteceu, existem, à disposição dos leitores, muitos livros e principalmente descrições em vídeos no YouTube. Naquele dia, houve pessoas apanhadas no meio dos acontecimentos ou envolvidas por ele. Cada um viveu a sua experiência. Nesse dia, tinha estado a trabalhar até às três horas da madrugada, a concluir um Relatório sobre o Serviço onde trabalhava, que seria apresentado em Conselho Ministros. Às 6h 45m o Combóio Operário chegava à Estação do Bungo com menos passageiros que habitualmente. Os trabalhadores vindos no combóio informavam: "Lá em cima nos Muceques há uma grande maka! A confusão é muito grande! Grupos de soldados estão a incitar as pessoas para não ir trabalhar. Dizem que todos têm de seguir para o Palácio fazer uma Manifestação. Já ouvimos alguns tiros. Outras pessoas diziam que os soldados do Nito Alves tinham prendido vários Comandantes do MPLA. Hoje temos de ter muita atenção! Ninguém deve andar à toa! A situação está mal. Alguns trabalhadores disseram-me para voltar para casa." Não o devia fazer. Arrisquei e fui buscar o Relatório em que trabalhara até de madrugada. Deixei-o no local acordado para que o meu Director,o pudesse apresentar na reunião do Conselho de Ministros e voltei para casa. A Rádio Nacional dava a conhecer que Nito Alves liderava um movimento popular de protesto que se dirigia para o Palácio Presidencial, para apelar ao Presidente Neto que tomasse uma posição contra o suposto rumo de influência Maoísta que o MPLA estava a seguir e para que alterasse essa tendência com o retorno à linha Marxista-Leninista pura. A Rádio Nacional anunciava o evoluir da situação. A emissora fora já tomada pelos revoltosos e transmitia música revolucionária, com elementos do Grupo KUDIBANGUELA! As pessoas telefonavam umas para as outras, relatando os acontecimentos que ocorriam nos seus bairros. Sabia-se que aumentava o número de manifestantes em direcção ao Palácio; que o Comandante Iko Carreira tinha conseguido fugir aos que o foram prender, graças ao soldado cma que fazia a sua segurança, mas que outros importantes Comandantes já tinham sido presos e encontravam-se nas mãos de Nito Alves. Entretanto os telefones deixaram de funcionar. A única fonte de informação era a Rádio Nacional em poder dos Kudibanguelas. Algumas horas depois, subitamente, a emissora parou de transmitir, ouvimos algumas palavras incompreensíveis, com sotaque espanhol, alguns gritos e vozes de adolescentes: "ai ué! não me mata, só. Nos mandaram estar aqui!". Eram adolescentes e jovens que ocupavam esta Emissora a serem atacados com armas brancas por tropas cubanas, que tinham entrado sem farda. A Rádio Nacional acabou por ser tomada e funcionava já sob as ordens do Governo passando a relatar a versão oficial do desenrolar dos acontecimentos. Durante o dia e noite ouvia-se tiroteio nos Muceques. No dia seguinte foi anunciado que a Revolta tinha sido dominada. Dezenas de milhares de angolanos foram torturados, mandados para campos de concentração e fuzilados sem julgamento, neste período negro da história angolana. O golpe fracassou devido ao apoio das forças cubanas estacionadas em Angola. O mais terrível de toda esta tragédia, foi a decisão de Agostinho Neto, tomada a quente, ao saber que os seus DEZ mais importantes Comandantes tinham sido mortos pelos revoltosos, determinou o fuzilamento sem julgamento, de todos quantos se achavam ligados de alguma forma a Nito Alves ou ao Movimento dos Fraccionistas, como foi conhecido. Devido a esta ordem, muitos praticaram terriveis ajustes de contas. Milhares de inocentes foram torturados e fuzilados sem pertencer ao Movimento dos revoltosos. O tinha cumprido os seus desígnios. Angola mergulhou num luto total. Ainda hoje muitas famílias não sabem onde param os seus familiares desaparecidos. Que a misericórdia de Deus contemple todos quantos morreram inocentes nesta grande desgraça. QUE A PAZ EXISTA PARA SEMPRE NA NOSSA TERRA.