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quinta-feira, 22 de novembro de 2012

O Perigo em Procurar Defeitos nas Pessoas

 Por MARCO FRAZÄO
Autor do Coluna, "RH - Carreira e Negócios " no Zwela Angola


No mundo em que vivemos a competição é uma constante, a grande maioria das pessoas vivem em uma eterna competição, seja no trabalho, seja na escola e principalmente no lar.

Quanto mais próximos somos de alguém, maior a nossa percepção sobre o modo de ser desta pessoa e sem nos darmos conta, estamos criticando ás suas imperfeições.

Um simples comentário pode se transformar em uma fornalha de criticas e acusações.

A procura de defeitos nos outros distorce nossa percepção de várias maneiras. Em primeiro lugar, temos a impressão errada de que somos superiores às outras pessoas. Quando nos preocupamos com as imperfeições alheia, deixamos de dar atenção a nossos próprios defeitos. Desenvolvemos uma espécie de hipermetropia social, focalizando nossa visão e modo de vida nas falhas alheias.

Quando procuramos defeitos nas pessoas, arriscamos-nos a confundir a aparência com a essência. Sendo incapazes de discernir os pensamentos e intenções das pessoas que nos cercam, baseando nosso julgamento apenas no que vemos e supomos erroneamente.

Spencer W.Kimball, falecido Presidente e profeta de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias ( www.lds.com.pt ) declarou que julgamos erroneamente sempre que procuramos interpretar ou compreender os motivos que " levam as pessoas " a agir desta ou daquela maneira, através de nossos próprios valores, conceitos ou modo de ver as coisas. [ O Milagre do Perdão ( 1974), pag. 257 ].

Talvez nos consideremos melhores do que as pessoas cujas falhas são óbvias simplesmente porque muitas de nossas faltas sejam de natureza íntima e oculta. Se projetarmos nossas falhas nas outras pessoas, então é provável que nossa atitude para com elas seja um termômetro de nossas próprias fraquezas.

Outro perigo em dar demasiada atenção aos defeitos alheios é que isso impede o nosso progresso pessoal e espiritual. Deixamos de ver nossos próprios defeitos e assim perdemos um tempo valioso em busca de corrigir nossas falhas. Cresce em nós o orgulho e a presunção. Na clássica fabula de ESOPO ( A Lebre e a Tartaruga ), temos um exemplo clássico deste orgulho e presunção. Uma lebre e uma tartaruga resolveram apostar uma corrida. A Lebre partiu em disparada, deixando a Tartaruga para trás. A Lebre ficou cansada e, segura da vitória, decidiu parar e descansar um pouco. Caiu no sono, enquanto a persistente Tartaruga passou silenciosamente por ela e continuou em frente, até ganhar a corrida. O problema da Lebre não foi sua falta de capacidade para terminar a corrida. Ao contrário. Seu problema foi achar que a corrida já estava vencida e haver se julgado superior a Tartaruga.

Se, da mesma forma que a Lebre, acharmos que já vencemos a corrida, passaremos a salientar nossa superioridade em relação às outras pessoas em vez de procurar vencer nossas próprias fraquezas.

Não devemos nos esquecer que somos humanos, passamos por dificuldades, fraquezas e fracassos na vida, mas que tudo isso pode ter por objetivo nos tornarmos mais dotados de compaixão pelas pessoas e desenvolver amor a Deus.

Keep Walking....´.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Cessem os seus negócios com o Banco Angolano de Investimentos

LINK:
http://www.change.org/petitions/cessem-os-seus-neg%C3%B3cios-com-o-banco-angolano-de-investimentos


O Banco Angolano de Investimentos (BAI) é um banco privado angolano, que funciona como esquema de branqueamento de capitais para os dirigentes do regime.

O Banco Europeu de Investimento, o Fundo de Investimento Norueguês para os Países em Desenvolvimento (Norfund) e do Fundo de Industrialização Dinamarquês para os Países em Desenvolvimento (IFU) são parceiros do BAI, concedendo a sua credibilidade internacional a uma instituição que serve principalmente para o branqueamento de capitais resultantes da pilhagem das riquezas de Angola e para o enriquecimento ilícito da elite dominante.

No conjunto, os dirigentes e os seus antigos colegas detêm um total de 47,75 por cento das acções do BAI. Por sua vez, 42,25 por cento está distribuído entre empresas privadas angolanas ligadas a figuras do poder, gestores nacionais e estrangeiros do banco, bem como empresas estrangeiras. Os restantes 10 por cento são detidos pela Sociedade Nacional de Petróleos de Angola, Sonangol (8,5%) e pela Empresa Nacional de Diamantes de Angola, Endiama (1,5%).

No entanto, o BAI tem vindo a beneficiar da cumplicidade dos países da União Europeia e dos países nórdicos, que até ao momento se têm abstido de abordar, de forma crítica e pública, a situação da corrupção, do deficit democrático e da violação dos direitos humanos em Angola.

Apelem ao Banco Europeu de Investimento, ao Fundo de Investimento Norueguês para os Países em Desenvolvimento (Norfund) e ao Fundo de Industrialização Dinamarquês para os Países em Desenvolvimento (IFU) para cessar a parceria com o BAI.



LINK:Cessem os seus negócios com o Banco Angolano de Investimentos

segunda-feira, 23 de julho de 2012

É POR ISSO QUE A FILHA DE 36 ANOS DE IDADE QUASE QUE É DONA DE PORTUGAL !!!!




Por ou enviado: João Nobre


Bloqueados 100 milhões de USA dólares ao Presidente Angolano
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A bomba esta ai. O que fazer?
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Reflita e repasse
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Momento de reflexão,..o poder do dinheiro também cai,.. "Suíça ameaça cleptocracia mundial" Bloqueados 100 milhões de dólares do Presidente Angolano
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"Há dez anos que os tribunais suíços iniciaram um longo processo para bloquear os fundos depositados nos seus bancos por ditadores e políticos corruptos de todo o mundo, cujas fortunas, por vezes colossais, foram obtidas através da espoliação de bens públicos pertencentes aos povos que governam, usando para tal os mais diversos expedientes de branqueamento de capitais.
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O processo começou em 1986 com a devolução às Filipinas de 683 milhões de dólares roubados por Ferdinando Marcos, bem como a retenção dos restantes 356 milhões que constavam das suas contas bancárias naquele país. 
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Prosseguiu depois com o bloqueamento das contas de Mobutu e Benazir Bhutto. Mais tarde, em 1995, viria a devolução de 1236 milhõesde euros aos herdeiros das vítimas judias do nazismo.
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Com a melhoria dos instrumentos legais de luta contra o branqueamento
de capitais, conseguida em 2003 (também em nome da luta contra o terrorismo), os processos têm vindo a acelerar-se, com resultados evidentes: 700 milhões de dólares roubados pelo ex-ditador Sani Abacha
são entregues à Nigéria em 2005; dos 107 milhões de dólares depositados em contas suíças pelo chefe da polícia secreta de Fujimori, Vladimiro Montesinos, 77 milhões já regressaram ao Peru e 30 milhões estão bloqueados; os 7,7 milhões de dólares que Mobutu depositara em bancos suíços estão a caminho do Zaire; mais recentemente, foram bloqueadas as contas do presidente angolano José Eduardo dos Santos, no montante de 100 milhões de dólares.
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É caso para dizer que os cleptocratas deste mundo vão começar a ter que pensar duas vezes antes de espoliarem os respectivos povos. 
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É certo que há mais paraísos fiscais no planeta, mas também é provável que o exemplo suíço contagie pelo menos a totalidade dos off-shores sediados em território da União Europeia, diminuindo assim drasticamente o espaço de manobra destas pandilhas de malfeitores governamentais.
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No caso que suscitou este texto, o bloqueamento de 100 milhões de dólares depositados em contas de José Eduardo dos Santos, presidente de Angola há 27 anos, pergunta-se: que fez ele para se tornar o 10º homem mais rico do planeta (segundo a revista Forbes)? Trabalhou em quê para reunir uma fortuna calculada em 19,6 mil milhões de dólares?
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Usou-se o poder para espoliar as riquezas do povo que governa, deixando-o a viver com menos de dois dólares diários, que devem fazer os países democráticos perante tamanho crime de lesa humanidade? Olhar para o outro lado, em nome do apetite energético?
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Que autoridade terá, se o fizerem, para condenar as demais ditaduras e
estados falhados?
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Olhar para o outro lado, neste caso, não significa colaborar objectivamente com a sobre-exploração indigna do povo angolano e a manutenção de um status quo anti-democrático e corrupto que apenas serve para submeter a esmagadora maioria dos angolanos a uma espécie de domínio tribal não declarado?
 
Na Wikipedia lê-se: "Os habitantes de Angola são, em sua maioria, negros (90%), que vivem ao lado de 10% de brancos e mestiços. A maior parte da população negra é de origem banta, destacando-se os quimbundos, os bakongos e os chokwe-lundas, porém o grupo mais importante é o dos ovimbundos. No Sudoeste existem diversas tribos de box imanes e hotentotes. 
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A densidade demográfica é baixa (8 habitantes por Km quadrado) e o índice de urbanização não vai além de 12%.
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Os principais centros urbanos, além da capital, são Huambo (antiga Nova Lisboa), Lobito, Benguela, e Lubango (antiga Sá da Bandeira). 
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Angola possui a maior taxa de fecundidade (número de filhos por mulher) e de mortalidade infantil do mundo.
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Apesar da riqueza do país, a sua população vive em condições de extrema pobreza, com menos de 2 dólares americanos por dia.
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" O recente entusiasmo que acometeu as autoridades governamentais e os poderes fácticos portugueses relativamente ao "milagre angolano" (crescimento na ordem dos 21% ao ano) merece assim maior reflexão e, sobretudo, alguma ética de pensamento.
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Os fundos comunitários europeus aproximam-se do fim.
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Os portugueses, entretanto, não foram capazes de preparar o país para o futuro difícil que se aproxima. São muito pouco competitivos no contexto europeu. 
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As suas elites políticas, empresariais e científicas são demasiadamente fracas e dependentes do estado clientelar que as alimenta e cuja irracionalidade por sua vez perpetuam irresponsavelmente, para delas se poder esperar qualquer reviravolta estratégica.
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Quem sabe fazer alguma coisa e não pertence ao bloco endogâmico do poder vai saindo do país para o resto de uma Europa que se alarga, suprindo necessidades crescentes de profissionais nos países mais desenvolvidos (que por sua vez começam a limitar drasticamente as imigrações ideologicamente problemáticas): Espanha, Alemanha, Luxemburgo, Suíça, Reino Unido, Holanda, Dinamarca, Noruega....
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No país chamado Portugal vão assim ficando os velhos, os incompetentes
e preguiçosos, os indecisos, os mais fracos, os ricos, os funcionários e uma massa amorfa de infelizes agarrados ao futebol e às telenovelas, que mal imaginam a má sorte que os espera à medida que o petróleo for subindo dos 60 para 100 dólares por barril, e destes para os 150, 200 e por aí a fora...
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A recente subida em flecha do petróleo e do gás natural (mas também do ouro, dos diamantes e do ferro) trouxe muitíssimo dinheiro à antiga colónia portuguesa.
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Seria interessante saber que efeitos esta subida teve na conta bancária do Sr. José Eduardo dos Santos.
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E que efeitos teve, por outro lado, nas estratégias de desenvolvimento do país. O aumento da actividade de construção já se sente no deprimido sector de obras e engenharia português. 
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As empresas, os engenheiros e os arquitectos voam como aves sedentas de Lisboa para Luanda. É natural que o Governo português, desesperado com a dívida... e com a sombra cada vez mais pesada dos espanhóis pairando sobre os seus sectores económicos estratégicos, se agarre a qualquer aparente tábua de salvação.
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E os princípios?
E a legalidade?
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Se a saída do ditador angolano estiver para breve, ainda se poderá dizer que a estratégia portuguesa é, no fundo, uma estratégia para além de José Eduardo dos Santos. Mas se não for assim, e pelo contrário viermos a descobrir uma teia de relações perigosas ligando a fortuna ilegítima de José Eduardo dos Santos a interesses e instituições sediados em Lisboa (1), onde fica a coerência de Portugal?
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Micheline Calmy-Rey, Ministra suíça dos Negócios Estrangeiros, veio lembrar a todos os europeus que tanto é ladrão o que rouba como o que fica à espreita ou cobra comissões das operações criminosas."
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Por favor »»»»» Isto tem que ser passado a milhares de pessoas.
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Como pode um povo estar a passar fome para meia dúzia de porcos
viverem com fortunas escandalosas ???

quinta-feira, 12 de julho de 2012

ZAIRENSES!!!


"Zaicó langa langa ou Zarenses são também africanos como nós e temos muitas coisas em comum"

Falando em esses povos que há muito tempo nós os criticamos, falamos muito mal deles e desprezo, desdenhando eles hoje, que ontem eles já fizeram parte da nossas histórias em várias facetas da vida do povo angolano. Eles também são africanos como nós.

Portanto, não sendo muito abrangente por que , o tempo nos fartaria para todos depoimentos e esclarecimento. Mas uma coisa eu te digo! Naqueles tempos dos "zaicos langa langa ou zarenses" (pra quem era se lembra nos anos 80 a 90), eles que batinham no termo de músicas.

Nós tínhamos muitos ele a bater pra caramba, vinha o mais velho Francó com o seu esplendor, carisma, originalidade num cantar formidável ritmicamente. Era considerado um pai num Jazz africano, tinha várias relíquias, como: Marió, Café, Coco, Azda, Minut eleki lezi, Zando yatipo-tipo, La verte e sem esquecer da fusão que fizeram com o Projecto Franco, Sam Mangwana & Le TP OK Jazz, que tinha música  Toujours OK (For Ever).

Quem não se Lembra do Pepe Calé, Kanda Bongo Man, Soukous Loketo, Papa Wemba, Lutchiana Mobulo 100%, Kofi Olomide, Monique Seka, Matthey e dentre outros...

Para recordar click nos link abaixos:
http://www.youtube.com/watch?v=izStrtIHZJs&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=0xgbuspxWbI
http://www.youtube.com/watch?v=oQdh3DjxOS4
http://www.youtube.com/watch?v=mIBEl26er6Y
http://www.youtube.com/watch?v=AS5xsT3BBQY
http://www.youtube.com/watch?v=ooP4bw8KAL4

quarta-feira, 11 de julho de 2012

O QUE DEU PARA ESCREVER HOJE!: GENERAL KAMBUENGO!

O QUE DEU PARA ESCREVER HOJE!: GENERAL KAMBUENGO!: EDUARDO PAIM (O Rei da Kizomba, um dos grandes mentores da criação e evolução deste estilo musical) Meu grande ilustre e Kota Eduardo Pa...

GENERAL KAMBUENGO!


EDUARDO PAIM
(O Rei da Kizomba, um dos grandes mentores da criação e evolução deste estilo musical)

Meu grande ilustre e Kota Eduardo Paím Ferreira da Silva, tu és um músico que exerceu uma grande influência no circuito musical angolano na década de 80, surgindo no início da década de 90 em Portugal, como um dos mais influentes criadores do género musical conhecido como Kizomba.

Dikota ia mi, desde que bazaste tudo mudou, mas, algumas coisas ainda continuam na mesma. Por causa das makas que assolam a Nguinbi. O "Kota Mané" continua a chupar sempre wualende (capuca) dele mesmo sabendo que já é mais velho para essas coisa e não ouve os conselho. Como costuma a dizer sempre, "tu ouvidile kota" mas, ele nada. Gastam todo o kitade na disbunda. E  como ele há muitos por aí  afora, não são só os mais velho, mas também os kandengues da banda que, estão nas mesmas condições do tudo atoa, do antigamente!

Mano, agora a "Vida Sentida" está a dar no osso. Mas, "Sem Kigila" nós sempre ai, tanta gente nos musseques, - gentes sofridas, gentes sentidas com a amor a terra, crianças sentidas sem escola e comida, sem amor para viver, ai ndoló ku muxima!

"Curtir" em Lisboa agora já não está na moda, apesar de lá já há muito bateu, lembro-me te ter nos convidados - "mbora da qui dame a tua mão é noite é verão, tantas coisas boas em Lisboa para nos dar".

Agora a malta já tem o Lokal a bater, W - Club, Maiombe, Kasta Lounge e dentre outras.

Mas, meu kota estás curtes de agora já não é igual como antigamente, aquando era dia das disbunda. Aquilo era "Xinguila" ou o quê! Era xinguilar sem kijila com ou entre famílias.

Não era de muitos truque e cheias de não me toque, cheia de finuras com cara de estilo. Era kizomba que puíam a malta a xinguilar, sacudir o que é teu, avilo! Pegar na cintura que mexe com doçura! Era os kota tirarem os casacos e pegarem nas garotas mais brasas da áreas.

Não tinha-mos toque do kambua, fugareiro, do milindro e por ai fora. As bodas eram nos quintais. Mas, nós xinguilavamos sem parar na poeira, com as nossas kilumbas, nossa kizombada, rebita, cabitula, sembadas e grandes passadas do Gato Vaiola a bailar todo o salão. E quando o mano Simone Massini pegava na viola, nós lhe confiávamos, o rapaz ió dilaje, estragava mazé, aquilo era solar ou quê! Brincadeira tinha hora, organizava-se a roda e quem não dançava mãe dele era binca, pai dele era feiticeiro e dama que dava tapa na cara, fazia xixi na cama, não se leva à mal, era tudo brincadeira, é entre família.

Agora há a muitas killumbas boas e gostosas como a Meuri, mas, agora são piores que à "Chikitita". Mas, não aquentam a "Rosa Baila" "A minha vizinha" agora é mais interesseira, tranbiqueira, chuladora, enganadora e amiga da gatuna. Ela é bonita é toda catita, beleza que toca, choca e provoca, traz água na boca. Garota gingona, alta latona bem torradinha, ai que m me dera que a vizinha boa gente e minha!

Mandaste em "Luanda, Minha Banda", o Kanjila poisar no Marçal, na Mutamba ou na Samba onde todos são seus kambas. Ambientes porreiros e aí no Beto Carneiro. Prometeste que voltavas.

E como o prometido é devido, cá vieste em “Novembro” (1991), “Do Kayaya” (1992), “Kambuengo” (1993), “Kanela” (1994). E pensei que já que acabaste. 

Mas, me disseste que,  “Ainda a Tempo” (1995), “Mujimbos” (1998). E bazaste na Tuga e pensei que já não voltavas mais! Chorei bwé de tanto esperar  e como quem não queria nada trouxeste uma ngala de "Maruvo na Taça” (2006). Mas, a malta jovem já não bebiam mambos da banda , da terra mwangolé ou que não tá bater. Tinham mergulhado no mar dos ventos e consumismos estrangeiros e só queriam já mambos dos finos, da moda e rijos, desde kalibres e armys, de lambadas, m, noite, lixas e putos, color e big, e por aí por diante.

Mas agora, voltaste "Etu Mu Dietu" (2012), está entre nós sempre com a sua kizomba, a nossa festa da kianda desde o musseques aos mabululos até parte mais distante deste deslumbrantes mundo da música angolana.

Muito Obrigado Kota Paím!

Estamos juntos!

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Não importam a dança!


 (A África é rica no que se diz à cultura tradicional)

A dança é uma das três principais artes cênicas da Antiguidade, ao lado do teatro e da música. No antigo Egito já se realizava as chamadas danças astroteológicas em homenagem a Osíris. Na Grécia, a dança era frequentemente vinculada aos jogos, em especial aos olímpicos. A dança se caracteriza pelo uso do corpo seguindo movimentos previamente estabelecidos (coreografia) ou improvisados (dança livre). Na maior parte dos casos, a dança, com passos cadenciados é acompanhada ao som e compasso de música e envolve a expressão de sentimentos potenciais por ela.

A dança pode existir como manifestação artística ou como forma de divertimento ou cerimónia. Como arte, a dança se expressa através dos signos de movimento, com ou sem ligação musical, para um determinado público, que ao longo do tempo foi se desvinculando das particularidades do teatro.

Actualmente, a dança se manifesta nas ruas em eventos como "Dança em Trânsito", sob a forma de vídeo, no chamado "vídeo dança", e em qualquer outro ambiente em que for contextualizado o propósito artístico.

E quando se fala de dança muito recorrem aos tipos de danças famosas reconhecidas mundialmente e esquecem das nossas danças tradicionais africanas

A Dança folclórica, típica de África que se trata-se de uma forma tradicional de dança recreativa do nosso povo, são muito boa e bonita de invejar. Por causa da poluição cultural que sofre a cultura africana por meio de costumes e hábitos estrangeiros (Europa, Brasil e America), os jovens em particular em Angola vão aderindo o que não é nosso e desprezar o é tradicional e da terra. Isso até, é vergonhoso!!!

Veja o grupo Werra Son dar seu show com os seus estilos de dança tradicional... Click ao link abaixo:

WERRA SON - EM GRANDE!
http://www.youtube.com/watch?v=DSYAqhRypZ4&feature=related

quinta-feira, 28 de junho de 2012

RECOLHA DE ASSINATURAS




Há 4 anos atrás no âmbito da Política Especial de Requalificação de Zonas Urbanas de Luanda, lançada pelo PR o bairro Margoso ou "Chabá", localizado em Luanda  na zona n.º5, propriamente no município da Maianga.

Também, foi alvo desta nova modernização de zonas urbanas de Luanda. Então, foi registados numericamente todas as residência de maneira organizada, para que no acto da demolição da mesma seja bem feita as operações de realojamento, que seria feita no novo bairro no Panguila. No dia 19 de Novembro de 2011, Sábado, a partir das 6H00, começaram as operações de realojamentos das pessoas que viviam à beira do Rio Ceco ou vala de drenagem das proximidade do Bairro.

O local onde foram o realojados, não apresenta condições sociais básica para viver dignamente, tal como saneamento básico, Postos de Saúde, escolas e nem redes de empregos para o povo.

Neste momento, o GPL está na segunda fase dos realojamentos que é retirar a maioria dos moradores restante no bairro para esta mesma zona do Panguila que não oferece condições socais adequadas e dignas.

Dada essa circunstâncias, nós os moradores do bairro não queremos ir a estas residências, mas, sim no Zango onde oferece mais condições habitacionais e sociais.

No entanto estamos a fazer recolhas de assinaturas para rejeição das casas que estão a dar no Panguila!

Sejamos unidos e fortes, para uma causa justa e nobre, lutemos pelo os nossos direitos e liberdades!

Envia os seus dados de acordo aos dados indicados abaixo.


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RECOLHA DE ASSINATURAS


Nome:
__________________________________________________________________
Filiação: ________________________________________________________________
Data de Nascimento: _____ de ____________________ de __________
Sexo: __________________       Altura: ________
Estado Civil: _____________________

Bilhete de Identidade N.º
_____________________       
Data de Emissão: _________________
Validade: ___________________
Passado pelo o arquivo de Identificação: _____________________

Residência: ______________________________________________________________
Naturalidade: ______________________________
Província: _________________________________


Assinatura do titular


___________________________________



Luanda, aos ______ de ______________ de __________

DISCURSO DE BARACK OBAMA NO RIO DE JANEIRO/BRASIL


Alô, Rio de Janeiro. Alô, Cidade Maravilhosa. Boa tarde todo o povo brasileiro. Desde o momento em que chegamos, o povo desta cidade tem mostrado para a minha família o calor e a receptividade de seu espírito. Quero agradecer a todos por estarem aqui, pois sei que há um jogo do Vasco ou do Botafogo. Eu sei que os brasileiros não abrem mão do futebol. Uma das primeiras impressões que tive do Brasil veio de um filme que vi com minha mãe, “Orfeu Negro”. Minha mãe jamais imaginaria que minha primeira viagem ao Brasil seria como presidente dos EUA.

Vocês são mesmo um “país tropical abençoado por Deus e bonito por natureza”. Ontem tive um encontro com a sua presidente, Dilma Rousseff. Hoje, quero falar com vocês sobre as jornadas dos EUA e do Brasil, que são duas terras com abundantes riquezas naturais. Ambos os países já foram colônias e receberam imigrantes de todo mundo. Os EUA foram a primeira nação a reconhecer a independência do Brasil.

O primeiro líder brasileiro a visitar os EUA foi Dom Pedro II. No Brasil, vocês lutaram contra a ditadura, pedindo para serem ouvidos. Mas esses dias passaram. Hoje, o Brasil é um país onde os cidadãos podem escolher seus líderes e onde um garoto pobre de Pernambuco pode chegar ao posto mais alto do país. Foi essa mudança que vimos na Cidade de Deus.

Quero dar os parabéns ao prefeito e ao governador pelo seu excelente trabalho. Porém, não se deve olhar para a favela com pena, mas como uma fonte de artistas, presidentes e pessoas com soluções. Vocês sabem que esta cidade não foi minha primeira escolha para os Jogos Olímpicos. Porém, se os jogos não pudessem ser realizados em Chicago, o Rio seria minha escolha. O Brasil sempre foi o “país do futuro”. Mas agora esse futuro está aqui.

Estou aqui para dizer que nós, nos EUA, não apenas observamos seus sucessos mas torcemos por ele. Juntos, duas das maiores economias do mundo podem trazer crescimentos. Precisamos de um compromisso com a inovação e com a tecnologia. Assim, queremos ajudá-los a preparar o país para os jogos. Por isso somos países comprometidos com o meio ambiente. Por isso a metade dos carros daqui podem circular com biocombustível. E, portanto, estamos buscando o mesmo nos EUA, para tornar o mundo mais limpo para nossos filhos. Sendo o Brasil e os EUA dois países que foram tão enriquecidos pela herança africana, temos que nos comprometer com a ajuda à África.

Também estamos ajudando os japoneses hoje. Vocês, aqui no Brasil, receberam a maior imigração japonesa no mundo. Os EUA e o Brasil são parceiros não apenas por laços de comércio e cultura, mas porque ambos acreditam no poder da democracia, porque nada pode ser tão poderoso. Milhões de pessoas , que subiram da pobreza para a classe média, o fizeram pela liberdade. Vocês são a prova de que a democracia é a maior parceira do progresso humano. A democracia dá a esperança de que todos serão tratados com respeito.

Nós sabemos, nos EUA, como é importante trabalhar juntos, mesmo quando não nos entendemos. Acreditamos que a democracia pode ser lenta, mas ela vai sendo aperfeiçoada com o tempo. Também sabemos que todo ser humano quer ser livre, quer ser ouvido, quer viver sem medo ou discriminação. Todos querem moldar seu próprio destino. São direitos universais e devemos apoiá-los em toda parte. Onde quer que a luz da liberdade seja acesa, o mundo se torna um lugar melhor. Esse é o exemplo do Brasil, um país que prova que uma ditadura pode se tornar uma próspera democracia e que mostra que um grito por mudanças vindo das ruas pode mudar o mundo.

No passado, foi aqui fora, na Cinelândia, que políticos e artistas protestaram contra a ditadura. Uma das pessoas que protestaram foi presa e sabe o que é viver sem seus direitos mais básicos. Porém, ela também sabe o que é perseverar. Hoje ela é a sua presidente, Dilma Rousseff. Sabemos que as pessoas antes de nós também enfrentaram desafios e isso une as nossas nações. Portanto, acreditamos que, com a força de vontade, podemos mudar nossos destinos. Obrigado. E que Deus abençoe nossas nações.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Guerrilheiro do Musseke

Estamos Juntos, mesmo sem pão, luz, água e saúde!

Retraido pela as makas que assola a bandula, no âmbito de requalificação urbana que se vai fazendo alongo desses anos na Mwangolé... Estão a mandar o povo para fora da cidade, num projecto urbano não acabado que não favorece vivência do povo... Sem escola, centro de saúde, super mercados e empregos! O povo não quere muito, basta uma habitação condigna com luz, água, saneamento básico. Queremos pão, saúde e escolas condignas.  E não esquecendo do nosso emprego com um salário justos.

Lembrei dessa música do MCK com o título "Guerrilheiro do Musseke", do seu primeiro  Álbum intitulado "Trincheira de Ideias", de 2002. Para terem uma noção de como é vida no musseque transcrevi a letra (só aquilo que percebí), da mesma para a vossa bela e consciente apreciação.

Guerrilheiro do Musseke

1º Verso
São 6 horas da manhã me levanto sem resmungar, meu pai está tomar banho e a minha mãe está arrumar.

Sou um puto de oito anos do musseque de Luanda, já ciente da realidade e de como a vida anda.

Meu pai é polícia há 15 anos com patente pequena, dizer a ele para deixar de ser polícia não vale à pena.

Minha mãe é quitandeira, Roque Santeiro é seu escritório, lugar pestilento igual a um prorrogatório.

Tenho dois irmãos canucos eu é que cuido deles, se não faço as tarefas levo um castigo daqueles, vou para escola sem matabicho e só pito quando regresso.

Nasci no berço da miséria, minha vida vivida no avesso,  mesmo sem tenes novos eu nuca baixo a cabeça, estou sempre na sala quando a primeira aula começa.

De regresso a casa, preparo os sacos de água fresca... Não há peixe se pescador não vai à pesca e eu pesco 7, 8, 9 sacos vou vendendo, vivendo e aprendendo. Do que faço é que vou comendo, a tardinha tenho dinheiro pra caular o pé de moleque.

Venci mais um dia, sou puto... Mais um guerrilheiro do musseque.

Eu sou angolano guerrilheiro.. Um guerrilheiro do musseque rodeado de lixo, numa terra onde a abundância é que nos feri.

>>>Corante>>>>

2º Verso

Vi meu pai sofrer, para eu poder ter uma boa educação, vi minha mãe comer cada vez menos pra poder alimentar o meu irmão.

Cartando água desde novo, batalhando contra a delinquência, caminhando quilómetros até ao hospital para curar pior das doenças. Acompanhado pela pobreza desde a escola até a casa, estudando na lata, vivendo do calor do sol a bater na chapa.

Fazendo de tudo, desde vender chuinga durante o recreio para obter a estratégia para ser amanhã, talvez um zungeuiro! ...utando Sida, Alfabetismo,  uma juventude materialista. Ouvido falar de armas, guerras, tiros, fumo e política.

Mantendo a boca fechada para que não se repita a tragédia, muitos morreram em vala comum pela ambição alheias. Não quero ser um deles, tudo eu quero é fazer um destino certeiro, quero poder dormir sem lembrar minas, tiros, ruídos de morteiros.

Consciente, eu luto contra aquilo que eu sei, tiro da mente o facto  de saber que o nosso é não é, não é de um só povo. É pra uma pequena nação, que continua esbanjar, é pra uma elite da qual eu sei que, nada posso esperar. Por isso, eu luto fazendo meu suor, meu coração em inocência, alegre-mo por que deixei na minha semente o espirito da resistência.

>>>Corante>>>>



2º Verso

Durmo com o um olho fechado e outro aberto, atento no futuro incerto. Perdido nas matas da fome, sinto a morte cada vez mais perto, foi invadido pelo exercito de mosquitos famintos, tenho os calcanhares  rebentados de percursos destintos, projecto a minha Kalash como a galinha protege os pitos.

A pobreza tornou-me um dos guerreiro da vida, musseque é o meu palco de acção, estou sempre em corrida. A falta de saneamento básico multiplica as doenças diarreicas, ruas cheias de águas paradas e torneiras secas, crianças loiras de desnutrição, barrigudas e carecas.  De mão dadas com o paludismo o bairro caminha, casas com paredes tortas, bancadas nas portas, lixeiras com crianças mortas, cubico de caporrotos listados como hortas.

Sem sombra de dúvida, viver no musseque é ser herói, quem vive no Chabá e Catambor sabe como é que o mambo doí. Não é fácil suportar os criminosos que o desemprego constrói. Todos choram quando ouvem dizer que, a luz foi. ter um rádio cassete é um risco, os galras entram do teto, te tchobolam uma faca do peito e os vizinhos dizem,  "bem feito". A polícia chega tarde e quando chega também rouba, é por isso que, temos os fim de semanas preenchidos de Combas. Apesar do do sofrimento, multiplicamos os filhos como bombas e por falta de pão e escola, descem em direcção a Mutamba, uns lavam carros outros pedem esmola. Este é o retrato Preto & Branco de um musseque chamado Angola!

>>>Corante>>>>


Até já!

Um grande abraço, garras e coragem para a toda malta do Chabá, Prenda , Catambor e outros musseques como: Sambizanga, Cazenga, Viana e Cacuco!!!

segunda-feira, 25 de junho de 2012

CUIDADO COM A CEGUEIRA!

CUIDADO COM A CEGUEIRA!
"Quando não vês torna-se escravo de quem vê" (António Bimbi)
O homem tem dominado o próprio homem da mesma raça e terra (a camada baixa, os indígenas ou seja o povo), para o seu próprio benefício abundante e ganancioso. Esquecem-se dos operários, camponeses, domésticas, o futuro do amanhã as "crianças", que é a classe explorada.

Nós os dos musseques nunca somos notado, há não ser quando somos chamados de arruaceiros, delinquentes ou sei lá como ele queiram, por causa de uma manifestação pacifica na luta dos nossos direitos e liberdades, como cidadãos natos e oriundo dessa terra deixada pelos os nossos antepassados.


Nós somos todos angolanos junto podemos vencer esta ditadura estampada na porta da nossa casa até as panelas da nossa miserável cozinha. Tudo estás claro não deixemos noos eludirem.


Um dos grades ícones da música angola e um grande revolucionário da pátria, que nunca será esquecido o ilustre DAVID ZÉ, dizia na sua música "As 5 sociedades":

- Desde o comunismo primitivo, o homem aderiu a sociedade, a ambição dos homens fez aparecer outras classes...
- O explorado sentindo a necessidades de liberdade... Pegou em armas e Luta...
- E quando chegar a liberdade, eu poderei dizer bom dia.. bom dia, bom dia camaradas...
- Quando as crianças de Angola tiverem escolas, quando as mulheres tiverem mais alegres...
- Quando acabar a exploração em Angola...
- Eu poderei dizer então, bom dia camaradas...
- Abaixo os reaccionários de todas as cores, seja preto, branco ou mulato.

Está bem claro! Aquele era o momento deles naquele tempo... Lutar pela Independência de Angola que conquistada a 36 anos atrás. Neste momento continuamos a passar pela mesma exploração ou escravidão moderna pelos próprios angolanos da classe executiva. Tudo acontece, como se nada se está a passar. O povo fingi que nada vê, nada sente e que vive uma vida miserável. Tudo isso porque foi nos incutidos ao longo dos anos um medo indefeso, sobre uma ditadura cerrada a mil chaves. Mas, já sabemos que tudo pode mudar, isso depende de nós o POVO.


A união faz uma força infalível e gloriosa. Não há revolução sem sacrifício, o império é grande mas, está desmoronar aos poucos. David Zé entres outros nacionalistas lutaram com armas de fogos. E nós temos muitas armas inofensivas fisicamente mas, que muda a decisão do executivo. Vamos fugir da cegueira da ditadura, Lembrem-se que, quem não vê torna-se escravo de quem vê!


Não deixem, serem eludidos com bens materiais (a honestidade não tem preço), fujam das maratonas, não leiam os seu jornais e compêndios televisivos ou radiofónico. É tudo fachada, estamos preste para as eleições gerais e quando eles precisam de voto largam tudo ou nada, matam, vendem almas ao Diabo, fazem grandes obras, elegem pessoas influentes na sociedade em grandes cargos, oferecem dinheiro para ganharem o seu mais esperado VOTO. Afim de estarem novamente no pódio da ditadura.


Meu irmãos e irmãs não deixem-se eludirem!


VIVA A LIBERDADE
VIVA A DEMOCRACIA
VIVA A JUVENTUDE
VIVA O POVO

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Problema de casais!

Depois de algum ou muito tempo de relação conjugal com o seu parceiro, vem a rixa íntima. A sua parceira diz que não consegue transar contigo, não tem tido excitações, clima emocional para tal... Depois de muitos dias, semanas e meses de estabilização terapêutica da mesma não conseguem descobrir uma solução.

Naquele instante, passam as coisas ao especialista da área para resolverem a situação. Desta feita, vão ao Psicólogo especialista em Sexologia que é professor dela. E ai começa a terapia que de princípio ia andando.

Como sempre, tu ficas desconfiado e passas a espiona-lo, no caso de descobrir uma traição da parte dela. Nisso, tu descobre que o tal professor dela e Psicólogo está a dar de cima dela... Chegando a casa tu pergunta a ela o que fez durante o dia e ela responde-lhe francamente com uma naturalidade hipócrita e serena que, foi como sempre, indo escola, ensaios e depois veio a casa. E tu todo nervoso afunila-lo com a pura bomba da verdade. Sabias de tudo!

Nisso, ela pasma e apunhalada descobre tudo e diz que, tudo que se passou fazia parte da terapia e está tudo registado no processo médico no consultório do médico e se tu estivesse com dúvidas podia ir lá com ela confirmar o mesmo ao psicólogo.

E tu pergunta porque que não disse antes, ela responde que se ela dissesse tu não concordaria.

Reforçando mais, o argumento dela ela disse:
- Era por isso que já há alguns dias conseguia transar com ele na normalidade.
- Nisso ela diz que só falta dois meses para a terapia acabar e tudo voltava ao normal!

Nesta questão tenho as seguintes perguntas:
1 - Isso foi uma traição
2 - Se não, deixava ela continuar
3 O que acham desse caso

1 - R:
2 - R:
3 - R:

Dêem as vossas respostas!

sexta-feira, 18 de maio de 2012


Ali Babá é uma personagem fictícia baseada na Arábia pré-islâmica. O conto está descrito nas aventuras de Ali Babá e os Quarenta Ladrões, que faz parte do Livro das Mil e Uma Noites ou (Noites na Arábia)... 
 
Ali Babá, um pobre lenhador árabe, esbarra com o tesouro de um grupo de quarenta ladrões, na floresta onde ele está cortando árvores. O tesouro dos ladrões está numa caverna, que é aberta por magia. A gruta abre-se usando-se a expressão "Abre, ó Simsim" (geralmente escrito como "Abre-te Sésamo", em português), e fecha-se com as palavras "Fecha, ó Simsim" ("Fecha-te Sésamo"). Quando os ladrões saem, Ali Babá entra na caverna, e leva parte do tesouro para casa.
 
O irmão rico de Ali Babá, Cassim, questiona o seu irmão sobre a sua inesperada riqueza, e Ali Babá conta-lhe tudo sobre a gruta. Cassim vai até a gruta para tirar mais uma parte do tesouro, mas na sua ganância esquece as palavras mágicas para abrir a caverna e os ladrões acabam por encontrá-lo lá e matam-no.
 
A história tem a sua origem na saga do rei Ali Babá do Sudão, do povo de Beja (habitavam perto de Port Sudan). Aquele rei recusou-se a pagar os impostos a Al-Mutawakkil, o décimo califa legatário de Bagdá. O rei rebelde selou todo o ouro nas montanhas e impediu os funcionários de irem à região do Mar Vermelho. Bagdá enviou o seu exército para manter o seu poder sobre a comercialização do ouro do mundo islâmico (acredita-se que o Sudão fornecia mais de sessenta por cento do ouro aos Abássidas na época pré-cruzadas) e, em cinco anos, a rebelião foi esmagada.
 
Faz uma reflexão do parecer do conteúdo narrado acima, no que se refere a situação sócio-política de Angola. Acha que se tira algum proveito! Intercalando o assunto, estamos perante uma situação lastimável, cada um por si, M com M e Angola para mais ninguém! Tudo é deles de Binda ao Nene... E ainda roubam dos demais que não tem nada. No entanto, esconder a riqueza que não te pertence ou ser orgulhoso de mais dá azar não vos levara a nada! É melhor eu me calar e vocês dão a vossa opinião!

terça-feira, 27 de março de 2012

MARÇO MULHER
















Mulher

Quando o mundo vê-se abandonando clama-se as mulheres por júbilo,
porque os seu choros são abençoados

Mulher! Mãe seria vulgar, filha seria prematuro
Tu és a nossa existência, perdoa-nos e peço clemência

Mulher zungueira num mar de sangue, entristecido pela perda e poucos ganhos mas, 

que conseguiste nos criar a todo custo
Não acredito que tu perdeste, por que só tu sabes a dor de um parto

Lembro-me dos seu prantos choramingados, que nem gotas de orvalhos nas pontas das folhas amargas e venenosa de uma planta silvestre que nem formigas saboreiam, tu continuaste com os seu passos numa longa caminhada na luta para sobrevivência.

Ao longo que foi seguindo a suas pegadas foi aprendendo e vendo o quanto sofreste, e nem sei se conseguirei seguir-te até ao final

Mulher nunca desistes, estamos aqui do seu lado e não para pagar mas recompensar-lhe
Ninguém paga os seus feitos, mas também não serás esquecida

Vindo das partes mais distantes, do Cunene, Lubango até Luanda, de pés descalços, corpo adornado de vestimenta típica, com os seus óleos de mupequete que untam corpo numa terapia estética típica africana, na qual é queridas pelas ilusionistas mulheres de Luanda que compra-lhes para fins de beleza estética. E assim vão fazendo o seu negócios, mulher "Mumuila".

Mulher mumuila, beleza mítica e rara do sul de Angola
Nginga M'bandi és a rainha e guerreira que rendo-lhe veneração, 

do norte ao sul e de Cabinda ao Cunene

Não és só mulher pelas tranças típicas do bailundo, pelos recantos sorridentes da aberturas dental da mulher de Benguela, nem da suas curvas corpulento juvenil da mulher "mucubal".

Mais do que ser, tu tornar-se-a, tu serás chamados de mulher verdadeira apesar da ciência deturpar o vosso papel

Mais do que ter vida, tu és sobrevivente desta inúmera declinação cirúrgica do esplendor do sofrimento africano doentio

Mais do que nascer tu cuidaste-me, mesmo sem pão ou água. Com o suor dos seu rosto caindo na terra lavrada de dia a noite que, colhia-se no tempo oportuno a ginguba e a mandioca que servia de alimento sólido e líquido para a família inteira. Quando doentia, do leite fresco e azedo da vaca magra na manhã do dia não faltava

Mulher merece, mesmo nas mais sedentas caminhadas do deserto a única cota de água de um cantilo foragido de soldado morto sem forças de ingerir a última cota. Assim, é oferecida à esta mulher para dar continuidade desta grande geração

Mulher mais do que mãe é senhora e dona casa, educadora é um simples título, ela tem mais do que atributos, ela é mestre de obras quanto aos primeiro cuidados que se deve dar aos primeiros anos de vida de um bebé recém nascido

Mas nós não te esqueceremos, viverás sempre nas nossas mentes, não por ser nossas esposas, companheiras ou mesmos irmãs.

Simbolizados como a mãe África, tu existe desde o Polo Sul á Norte e até a partes mais obscura do mundo

Mulher, tu mereces!